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Educação Financeira

Alta na conta de luz: 5 dicas para preservar a reserva de emergência

Até abril de 2022, os brasileiros irão pagar uma tarifa de R$14,20 a cada 100kwh consumidos

Alta na conta de luz: 5 dicas para preservar a reserva de emergência
Conta de luz segue com bandeira verde em outubro; veja como economizar. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
  • O aumento da bandeira tarifária pode comprometer o orçamento de muitas famílias que serão obrigadas a utilizar a reserva de emergência
  • Há dicas simples e até investimentos que podem impedir o aumento do valor da conta de luz e não comprometer o orçamento familiar

(Daniel Rocha, especial para o E-Investidor) – Além da inflação dos preços de alimentos, os brasileiros têm outro desafio para equilibrar o orçamento: o aumento da conta de energia. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até abril de 2022, será cobrado um valor de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora consumidos devido à crise hídrica que o Brasil enfrenta. Durante o mês de agosto, o valor cobrado era de R$ 9,49 para cada 100 quilowatt-hora.

Esse aumento pode extrapolar os gastos mensais e comprometer a reserva de emergência de muitas famílias. No entanto, há dicas de economia que podem reduzir o impacto desse aumento na conta de luz e preservar por mais tempo os recursos poupados e investidos para garantir a sua segurança financeira. Confira:

1.Chuveiros Elétricos

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O uso consciente do chuveiro elétrico pode trazer uma economia significativa para o seu bolso. De acordo com a Enel Distribuição São Paulo, cerca de 15 minutos de banho por dia, por pessoa, para uma família formada por quatro pessoas, corresponde ao consumo de energia de 400 lâmpadas LED de 13W ligadas por uma hora. O hábito gera um impacto de R$ 100 na conta.

Além de reduzir o tempo de banho, Solange Mello, gerente de sustentabilidade da Enel, recomenda utilizar o chuveiro elétrico na posição morna ou verão e escolher tomar banho nos horários mais quentes. “Com essa postura, você consegue economizar cerca de 30% no valor do consumo do chuveiro elétrico”, explica.

2.Aquecedores e ar-condicionado

Assim como os chuveiros elétricos, os aquecedores e ares-condicionados são responsáveis por boa parte do consumo de energia. Segundo a Enel, durante o inverno, esses equipamentos podem comprometer até um terço da sua conta de energia. “As pessoas devem utilizar os aquecedores somente em dias frios. Não devem ficar ligados por muito tempo e sempre quando tiver alguém no ambiente”, recomenda Solange.

Já em relação aos ares-condicionados, a dica é escolher por modelos inverter, que são mais econômicos, e evitar o uso por longos períodos.

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3.Verifique a borracha da geladeira

Além de evitar abrir a porta da geladeira sem necessidade, as pessoas precisam ficar atentas à qualidade da borracha. Caso não esteja vedando de forma correta, o ar-quente do ambiente externo pode entrar para o interior do eletrodoméstico, o que obriga o motor a trabalhar mais para manter a temperatura baixa.

Para verificar a vedação da borracha, Solange Mello explica que o teste é simples. Basta prender uma folha na porta da geladeira. “Se ela descer, a borracha precisa ser trocada”, informa.

4.Máquinas de lavar e secar

Utilize sempre a capacidade máxima das máquinas de lavar e secar. É importante não exagerar na quantidade de sabão para não exigir operações extras de enxágue. Além disso, a recomendação da Enel é não utilizar a função “água aquecida” devido ao alto consumo de energia.

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Já em relação ao ferro de passar roupa, a dica é cuidar do maior número de roupas possível de uma única vez.

5.Energia Solar

Gerar a própria energia pode ser um bom investimento para fugir dos aumentos das tarifas energéticas. De acordo com Lucas Donato, sócio-administrador da PopEnergy, empresa integradora de serviços de energia solar, a troca da matriz energética da residência pode gerar uma economia de até 95%.

Há diversas opções de linhas de crédito disponíveis no mercado para esse tipo de investimento (Foto: (Crédito: Divulgação/PopEnergy)

“Com a energia solar, o consumidor consegue ficar livre da compra do Kwh e das bandeiras tarifárias, restando apenas o custo de disponibilidade da distribuidora e tarifas municipais”, explica. Segundo Lucas, o custo médio do investimento para uma residência familiar formada por quatro pessoas é de R$ 20 mil. No entanto, há no mercado opções de linhas de crédito específicas para esse tipo de investimento.

“O interessante é procurar uma parcela que seja menor ou igual ao atual custo de energia do imóvel, substituindo um custo pelo outro”, recomenda. Além disso, a dica é buscar por modelos de financiamentos de bancos ou de outras instituições financeiras com taxas fixas. Isso porque, atualmente, as taxas baseadas na inflação estão pesando no bolso de quem investiu.

“O consumidor que produz a própria energia, mesmo nos casos de financiamento bancário, consegue ter mais estabilidade nas contas do mês”, garante Lucas.

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