O dólar hoje está em queda, depois de encerrar a última semana no segundo maior valor nominal da história. A cotação abriu esta segunda-feira (04) em baixa de 0,62%, a R$ 5,8332. Às 11h10, moeda opera em baixa de 1,30%, cotado a R$ 5,7919.
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Dois fatores que pressionaram o câmbio na última semana dão certo alívio na sessão. Por aqui, o mercado brasileiro pode atenuar o estresse recente em relação ao fiscal, após o cancelamento da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao exterior. A expectativa é que o Executivo se reúna para discutir o pacote de medidas voltadas ao corte de gastos.
Lá fora, a tendência de um dólar mais fraco ante divisas emergentes acontece na esteira do aumento da probabilidade de Kamala Harris vencer as eleições presidenciais nos EUA, marcadas para a terça-feira (5). O mercado vinha apostando na vitória do ex-presidente Donald Trump, o que ajudou a pressionar o câmbio nas últimas sessões.
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Às 09h22, o dólar à vista tinha queda de 0,85% ante o real, a R$ 5,8197.
Esta será uma semana movimentada no mercado financeiro. Além das eleições nos EUA, entre a terça e quarta-feira (6), investidores vão conhecer ainda as decisões de política monetária nos EUA e no Brasil.
O Boletim Focus desta segunda-feira trouxe, pela terceira semana consecutiva, um aumento na projeção mediana para o dólar ao final de 2024. A expectativa do mercado agora é que a moeda americana encerre o ano em R$ 5,50; há 4 semanas, a projeção era de R$ 5,40. As estimativas para o fim de 2025 (R$ 5,40 para R$ 5,43), de 2026 (R$ 5,33 para R$ 5,40) e de 2027 (R$ 5,35 para R$ 5,40) também subiram.