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Itaú (ITUB4): Estamos discutindo qual será o tamanho do dividendo extraordinário, diz CEO

O CEO da companhia comenta sobre os dividendos extraordinários do Itaú desde o começo de 2024 e revela o que está em discussão agora

Itaú (ITUB4): Estamos discutindo qual será o tamanho do dividendo extraordinário, diz CEO
Veja o que o CEO do Itaú diz sobre os dividendos extraordinários (Foto: Itaú/Divulgação)

O CEO do Itaú (ITUB4), Milton Maluhy Filho, manteve as expectativas de anunciar os dividendos extraordinários do Itaú no balanço do quarto trimestre de 2024, a novidade é que as discussões estão sobre qual será o tamanho do dividendo que será pago para o investidor. A gestão de Milton Maluhy Filho, já havia adiantado em outros balanços que pagaria o dividendo polpudo no último trimestre de 2024.

“Nesse momento, estamos com uma base de capital bastante sólida, superior ao que a gente tinha no ano passado. O nosso objetivo não é reter um excesso de capital, por isso, a nossa expectativa é de pagar um dividendo extraordinário. A discussão e o momento certo será no início do próximo ano, quando a gente divulgará o resultado do quarto trimestre de 2024. Hoje, certamente vejo que teremos o dividendo extraordinário, a discussão é qual será o tamanho do dividendo”, explicou o executivo após questionamentos do E-Investidor.

O CEO da companhia comenta sobre os dividendos extraordinários do Itaú desde o começo de 2024, que vem mantendo as estimativas de pagamento desse provento trimestre a trimestre. E as estimativas continuaram após o banco lucrar R$ 10,675 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um resultado 18,1% superior ao observado em igual intervalo de 2023.

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As alavancas para os números do Itaú vieram do crescimento das receitas e da queda do custo de crédito. No primeiro caso, contribuiu o maior volume de crédito do banco e maiores resultados com operações do banco de atacado. No segundo, além da melhoria da qualidade das safras, houve um impacto positivo de R$ 500 milhões no trimestre.

Embora o banco justifique somente que se trata de um caso específico do atacado, o efeito está provavelmente relacionado à dívida da Americanas (AMER3). Em recuperação judicial desde janeiro de 2023, a rede varejista concluiu no trimestre a capitalização da qual participaram os bancos credores e a recompra de parte das dívidas com desconto. O Itaú converteu parte da dívida em ações e vendeu a outra parte à empresa.

A carteira de crédito do Itaú subiu 9,9% em um ano, para R$ 1,278 trilhão. As operações para grandes empresas foram responsáveis pelo desempenho em base anual, com alta de 14,4% entre o terceiro trimestre do ano passado e o mesmo período deste ano.

O Itaú fechou o trimestre com retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 22,7%, alta de 1,6 ponto porcentual em um ano. O banco tinha R$ 3,008 trilhões em ativos, alta de 12,3% em um ano, e o patrimônio líquido era de R$ 192,248 bilhões, número 10,5% maior. Agora, baste o investidor agudar o balanço do próximo trimestre para ter certeza se os dividendos extraordinários do Itaú vão se confirmar.

(*Com informações do Broadcast)

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