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- Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas
(Estadão Conteúdo) – A alta no custo da energia elétrica pressionou a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) saiu de um avanço de 0,94% em novembro para uma elevação de 1,07% em dezembro.
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Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Habitação (de 0,33% em novembro para 2,87% em dezembro), Vestuário (de 0,04% para 0,38%), Despesas Diversas (de 0,09% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,18% para 0,29%). Houve pressão dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,16% para 11,93%), roupas (de 0,01% para 0,35%), alimentos para animais domésticos (de -1,35% para 2,18%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,18% para 0,69%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 3,00% para -0,58%), Alimentação (de 1,88% para 1,47%), Transportes (de 0,93% para 0,68%) e Comunicação (de 0,14% para 0,02%). Houve influência dos itens passagem aérea (de 24,19% para -9,49%), hortaliças e legumes (de 11,58% para -1,61%), gasolina (de 1,99% para 0,92%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,29% para 0,00%).
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O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,34% em dezembro, ante um avanço de 0,21% em novembro. Dos 85 itens componentes do IPC, 42 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, ficou em 73,55% em dezembro, ante um resultado de 65,16% em novembro.