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Petrobras (PETR4): plano estratégico prevê alta de 8,8% em investimentos até 2029

Estatal divulgou seu Plano Estratégico 2025-2029. Companhia manteve foco na área de Exploração e Produção (E&P), que ficará com US$ 77,3 bi

Petrobras (PETR4): plano estratégico prevê alta de 8,8% em investimentos até 2029
(Foto de dusanpetkovic1 em Adobe Stock)

A Petrobras (PETR3; PETR4) divulgou nesta quinta (21) o seu Plano Estratégico 2025-2029 com uma previsão de capex (projeções) para 2025 de US$ 18,5 bilhões, queda de 11,9% ante os US$ 21 bilhões previstos para o período no último plano. Para todo o período 2025-2029, conforme já informado ao mercado, a Petrobras projeta investimentos de US$ 111 bilhões, ante US$ 102 bilhões no plano anterior, que trazia o planejamento até 2028. Trata-se de aumento de 8,8% no investimento previsto pela estatal no último plano quinquenal.

Como esperado, a estatal manteve foco na área de Exploração e Produção (E&P), que ficará com US$ 77,3 bilhões, cerca de US$ 4 bilhões ou 5,5% a mais do que o previsto no plano anterior. Esse montante representa 69,3% do total a ser investido nos próximos cinco anos.

O pré-sal segue como o maior foco da Petrobras, para o qual será destinado 60% desse investimento previsto em E&P.

Já a frente de exploração de petróleo e gás receberá US$ 7,9 bilhões até 2029, US$ 400 milhões ou 5,3% a mais que o destinado no ano passado para a procura de petróleo.

Dívida bruta da Petrobras

A Petrobras aumentou o limite de sua dívida bruta para um teto de US$ 75 bilhões no Plano Estratégico 2025-2029. Antes, esse limite era de US$ 65 bilhões.

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A estatal fala em um “intervalo de referência” dessa dívida bruta de US$ 55 bilhões a US$ 75 bilhões, com convergência no patamar de US$ 65 bilhões.

A mudança, diz a Petrobras no documento, é “aderente à minimização do custo de capital, aos riscos do fluxo de caixa e a uma gestão eficiente de caixa e liquidez”. Segundo a companhia, o novo teto “considera métricas de alavancagem robustas, mesmo em cenários de baixos preços do Brent, além de proporcionar maior flexibilidade em relação à crescente relevância dos afretamentos na dívida bruta”.

Caixa mínimo da Petrobras

Já o caixa mínimo a ser mantido pela companhia caiu de US$ 8 bilhões para US$ 6 bilhões.

O fluxo de caixa previsto fica entre US$ 45 bilhões e US$ 55 bilhões, segundo o novo plano. Já a geração de caixa operacional prevista pela Petrobras para os próximos cinco anos varia entre US$ 190 bilhões e US$ 210 bilhões.