Os contratos futuros do cobre fecharam em baixa nesta sexta-feira (22), enquanto o dólar se fortalece ainda mais, o que tem pesado nas cotações dos metais. Os investidores também se mantém atentos a possíveis tarifas sobre a China durante o governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o que também limita os ganhos dos metais.
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O cobre para dezembro fechou em baixa de 0,95%, a US$ 4,0860, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o cobre avançou 0,53%. O cobre para três meses era negociado em baixa de 0,45%, a US$ 8.982,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h01 (de Brasília).
Durante a sessão, o dólar permaneceu fortalecido e o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, chegou a bater a 108,071 pontos, pressionando os ganhos do metal. Para a Sucden Financial, o dólar continuará influenciando os preços da commodity metálica no curto prazo.
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Segundo o TD Securities, além da moeda americana, o mercado também acompanha com preocupação possíveis tarifas sobre a China por parte de Trump, o que pode gerar reflexos na economia chinesa e, logo, na demanda por metais. Apesar do atual cenário negativo, o banco de investimento prevê que “os metais básicos estão se ‘enrolando’ em direção a uma alta”.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio caia 0,06%, a US$ 2.631,50. A do estanho avançava 1,19%, a US$ 28.950,00. A do zinco tinha baixa de 0,93%, a US$ 2.975,50. A tonelada do chumbo subia 1,15% a US$ 2.026,00. E o níquel avançava 1,05%, a US$ 15.885,00.