A Petz (PETZ3), rede de lojas para animais de estimação, atraiu os holofotes do mercado em agosto com a esperada assinatura de acordo de fusão com a Cobasi, a sua principal concorrente. O processo aguarda a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para o fechamento da transação. Enquanto isso, a empresa elabora o planejamento de integração das duas empresas que será realizado após o aval do CADE.
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“Entre as várias frentes em andamento estão o desenvolvimento de um plano diretor que mapeia todos os processos relevantes das Companhias, refinamento das sinergias e uma frente dedicada a pessoas,
talentos e cultura organizacional”, informou Sergio Zimerman, fundador e CEO da varejista, em balanço do terceiro trimestre, divulgado no início de novembro.
O executivo é o principal responsável pelas estratégias de negócios da Petz que garantiram a consolidação da empresa no mercado de animais de estimação. Com 30,7% das ações ordinárias da companhia, Zimerman é o maior acionista da empresa. Logo depois, aperecem a XP Investimentos com 10,5% e a Atmos Capital gestão de recursos LTDA com 5% dos papéis da Petz (PETZ3).
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Enquanto a fusão não é concluída, a companhia apresentou tendências de melhorias de rentabilidade na divulgação do seu último balanço, segundo a análise do Santander (SANB11). Os analistas do banco destacaram as vendas digitais que continuaram a ser o principal impusionador de crescimento, enquanto as lojas físicas apresentaram receitas estáveis. Já em relação ao lucro líquido, a varejista reportou um volume de R$ 14,8 milhões, um resultado 120% superior ao mesmo período do ano passado.
Apesar do resultado, o Santander mantém uma recomendação neutra para os papéis da Petz (PETZ3) e fixa um preço-alvo de R$ 3,70.
Com informações do Broadcast