A “siesta” é a prática de dormir brevemente durante o dia, geralmente após o almoço, para recuperar energia e melhorar o desempenho ao longo do restante da jornada. Popularmente associada à cultura espanhola, a prática tem raízes ainda mais antigas, remontando à Roma Antiga.
Embora o hábito tenha perdido força em muitos locais, especialmente nas grandes cidades, ele ainda desperta interesse pelo seu potencial impacto positivo na produtividade. Mas será que essa pausa pode ser adotada como um benefício remunerado para trabalhadores? Antes de responder à questão vamos conhecer mais da “siesta”.
Como a “siesta” funciona?
A “siesta” é geralmente integrada à rotina em países onde é comum fazer uma pausa prolongada no meio do dia. De acordo com o blog Euro dicas, o hábito se caracteriza por um intervalo de cerca de 2 horas, que inclui tanto o almoço quanto um cochilo breve.
Quais países adotam a “siesta” como parte da rotina?
A “siesta” continua sendo uma prática comum em algumas regiões da Espanha, especialmente em cidades pequenas, onde as atividades comerciais pausam no início da tarde. No entanto, em grandes centros urbanos e zonas turísticas, o hábito está em declínio devido à modernização das rotinas de trabalho.
A pausa para a siesta é uma tradição também adotada de formas adaptadas em países como Itália, Grécia, Portugal, China, Índia e Japão.
Mas, por que dormir após o almoço?
Cientificamente, a “siesta” tem sido associada a benefícios cognitivos e físicos. De acordo com a Forbes, estudos publicados no Jornal Heart, cochilar no início da tarde pode melhorar o humor, aumentar a concentração e até aumentar o volume total do cérebro.
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Sendo assim, esses períodos curtos de sono ajudam a restaurar o estado de alerta e a combater a fadiga, trazendo vantagens para o desempenho profissional e pessoal.
E no Brasil? A “siesta” seria possível?
No Brasil, o hábito de cochilar após o almoço não é culturalmente difundido, especialmente em grandes cidades, onde as rotinas são corridas e o expediente segue ininterruptamente.
Entretanto, ainda segundo a Forbes, algumas empresas têm implementado programas que incentivam o descanso durante o expediente, como cabines de soneca, oferecidas pela startup paulista Cochilo, os “cochilódromos“.
A ideia vem ganhando espaço em corporações como P&G, Novartis e Hospital Albert Einstein, promovendo bem-estar e aumento de produtividade entre os colaboradores.
Mas, afinal, o tempo de cochilo é remunerado?
Embora o cochilo possa ser incentivado em algumas empresas como estratégia para melhorar a produtividade, a “siesta” faz parte do horário de almoço, ou seja, ela não é remunerada como uma atividade de trabalho, mas faz parte das horas de expediente.
Colaborou: Renata Duque.
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