O Itaú BBA elevou a recomendação das ações da Ultrapar (UGPA3) para outperform (equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 30, o que representa um potencial de valorização de 70,84% sobre o último fechamento do papel, na segunda-feira (10).
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As recomendações para Raízen (RAIZ4) e Vibra (VBBR3) foram mantidas, sendo ambas classificadas como outperform, com preço-alvo de R$ 5 e R$ 33, respectivamente, o que mostra um potencial de apreciação de 104% e 62,64% sobre o fechamento de ontem, respectivamente.
A mudança e manutenção das recomendações ocorre após o banco atualizar suas estimativas para Raízen, Ultrapar e Vibra, incorporando os resultados do terceiro trimestre e novas premissas macroeconômicas, segundo os Monique Martins, Bruno Amorim e Eric de Mello.
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Os profissionais afirmam reconhecer que as condições macroeconômicas desafiadoras e as frustrações de curto prazo com a dinâmica do mercado tiveram um impacto negativo sobre as ações de distribuição de combustíveis nas últimas semanas, e podem continuar a pesar na valorização do setor no curto prazo.
Contudo, a equipe acredita que o setor de distribuição de combustíveis no Brasil está passando por mudanças fundamentais, especialmente no que diz respeito à dinâmica de abastecimento e ao combate a práticas irregulares de longa data. “Espera-se que estas mudanças contribuam para um ambiente competitivo mais saudável para os maiores distribuidores no médio prazo, levando a margens recorrentes e retornos mais fortes no futuro. Apesar dos desafios atuais, mantemos uma perspectiva otimista quanto ao futuro do setor”, concluem no documento.
O Itaú BBA ressalta que essas ações estão sendo negociadas com descontos significativos, tanto em termos de múltiplos quanto de fluxo de caixa descontado. Como resultado, as ações tornaram-se injustificadamente baratas e o banco vê um ponto de entrada atraente para investidores com mentalidade de médio prazo dispostos a esperar que o cenário de melhora se solidifique.
