O volume investido por pessoas físicas em fundos de investimentos em direitos creditórios (Fidcs) foi de R$ 15,98 bilhões em outubro, um avanço de 115,9% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A fatia destinada aos produtos do tipo na carteira dos brasileiros ainda é pequena: 2,66% dos R$ 7,24 trilhões correspondentes ao volume aplicado pelas pessoas físicas em produtos financeiros em outubro deste ano. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
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O número de contas que investem em Fidcs dobrou entre as pessoas físicas neste ano, chegando a 91.368 em outubro. “Ao permitir que os investidores em geral entrassem no produto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ampliou o leque de opções para o pequeno investidor, que ainda está conhecendo e se habituando aos FIDCs. Esses fundos se tornam mais uma opção para diversificar o portfólio em um cenário de alta das taxas de juros”, disse Luciane Effting, vice-presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, referindo-se à entrada em vigor do trecho da Resolução 175, que, em outubro de 2023, permitiu o acesso a esses fundos para todos os perfis de investidores.
Os Fidcs aproveitaram a demanda por crédito e o cenário macroeconômico favorável a investimentos em renda fixa, diz Effting. As emissões somaram R$ 55,6 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, montante 32,7% superior ao contabilizado no ano passado inteiro.
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