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Cobre fecha em alta impulsionado pela desvalorização do dólar no exterior

Apesar dos ganhos de hoje, o metal industrial não conseguiu reverter as perdas na semana

Cobre fecha em alta impulsionado pela desvalorização do dólar no exterior
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta nesta sexta-feira (3), com a queda do dólar no exterior oferecendo alívio para a commodity. Contudo, os ganhos foram insuficientes para reverter as perdas do metal industrial na semana, em meio a temores sobre a recuperação econômica da China e seus efeitos sobre a demanda.

O cobre para março fechou alta de 1,18%, a US$ 4,0735 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), mas teve queda de 1,18% na variação semanal. O cobre para três meses era negociado em alta de 0,99%, a US$ 8.888,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília), mas caía 0,88% na variação semanal.

Os preços de commodities receberam alívio nesta sessão diante da queda do dólar no exterior, que tende a afetar a demanda por detentores de outras moedas. Investidores também digerem o avanço inesperado do PMI industrial dos EUA, na leitura do ISM. Para a Pantheon, apesar da modesta melhora recente, as condições do setor industrial americano continua deprimido. “Empresas estão contratando pouco, apesar do aumento nos pedidos. O subíndice de emprego caiu para 45,3, revertendo a maior parte do salto de novembro”, avalia a consultoria.

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Analistas da SP Angel reforçam que os preços do cobre serão fortemente influenciados pela China e as dinâmicas de seu mercado imobiliário em 2025, projetando que os gastos públicos devem ser o “catalisador primário de demanda incremental” por commodities.

Hoje, autoridades chinesas ampliaram esforços para conter mau humor de ativos locais. O Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) reiterou promessa de cortar juros e mobilizou 55 bilhões de yuans em um segunda rodada do programa de apoio ao mercado financeiro. Já a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) anunciou que planeja ampliar a emissão de títulos públicos ultralongos para apoiar programas de subsídios.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,25%, a US$ 2.497,50. A tonelada do chumbo tinha recuo de 0,65% a US$ 1.921,00. A do níquel subia 0,83%, a US$ 15.165,00. A do estanho avançava 2,02%, a US$ 29.035,00. A do zinco tinha queda de 1,09%, a US$ 2.892,00. Já o minério de ferro caiu mais de 2% nas bolsas de Dalian e de Cingapura.

Com informações da Dow Jones Newswires

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