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Corretora indica manter posição nestas empresas do setor elétrico; veja análise

Investidores devem permanecer posicionados no segmento de distribuição e geradoras que não estão totalmente contratadas

Corretora indica manter posição nestas empresas do setor elétrico; veja análise
Foto: Envato Elements

Analistas do UBS BB avaliam que, diante das informações disponíveis sobre o setor elétrico ao longo do quarto trimestre de 2024, os investidores devem permanecer posicionados no segmento de distribuição e em geradoras que não estão totalmente contratadas.

Em relatório desta quinta-feira (9), a instituição financeira destacou que as informações disponíveis sobre carga no fim do ano passado apontam “para uma perspectiva positiva para os volumes da Equatorial (EQTL3) e Energisa (ENGI11)”, considerando a alta mais significativa de demanda no submercado Norte.

“Por outro lado, a Neoenergia (NEOE3), que está mais presente no Nordeste, deve ser impactada pela diminuição da carga”, reforçaram Giuliano Ajeje, Gustavo Cunha e Henrique Simões que pontuaram, porém, que as temperaturas foram mais amenas no fim do ano passado do que em 2023, o que afeta a demanda por energia como um todo no País.

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Em geração e comercialização, os analistas destacaram positivamente agentes não totalmente contratados, que podem se beneficiar das volatilidades de preço, como a Eletrobras (ELET3) e a Eneva (ENEV3), que “aumentou significativamente sua geração térmica” em relação ao último trimestre de 2023. A geração eólica em geral, no entanto, deve ter um desempenho mais fraco na mesma base de comparação.

Sobre os cortes de geração por razões sistêmicas, conhecidas pelo jargão setorial curtailment, o UBS BB aponta que houve redução ante o trimestre imediatamente anterior, mas alerta que, considerando sua cobertura em específico, “todas as empresas apresentaram aumentos nas restrições por corte na geração solar, principalmente a Equatorial”.

“Engie (EGIE3), Neoenergia e Serena (SRNA3) apresentaram aumentos mês a mês nas perdas de energia, enquanto Auren (AURE3), Equatorial, Copel (CPLE6) e CPFL (CPFE3) foram menos impactadas em comparação às restrições que enfrentaram no mês anterior”, completaram em relação ao desempenho eólico.

Com relação aos riscos, os analistas destacam eventuais mudanças nos preços de energia de curto e longo prazo e no risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês).

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