As ações da Meta (META) operam com perdas desde o anúncio, na terça-feira (7), sobre o fim do programa de verificação de fatos em prol da “liberdade de expressão”. Nos últimos três pregões, os papéis da big tech acumulam uma desvalorização de 3,26% após encerrar as negociações do dia no campo negativo.
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Com a mudança, a verificação dos conteúdos falsos ou enganosos nas redes sociais da companhia será substituída por um sistema de “notas de comunidade”, utilizado pela plataforma X, de Elon Musk. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, justificou a medida como uma forma de reduzir os “erros e censura”. O argumento repercutiu em todo o mundo, especialmente no Brasil.
O presidente Luís Inácio Lula da Silva se reúne hoje com ministros no Palácio do Planalto para discutir a decisão da Meta de encerrar a checagem nas redes sociais. Lula classifica a medida como grave e defende que cada país tenha a sua soberania. “Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade de um cara que comete um crime na imprensa escrita”, afirmou Lula a jornalistas na manhã de ontem.
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O Ministério Público Federal (MPF), por sua vez, reagiu às mudanças e enviou na quarta-feira (8) um ofício à Meta para questionar as alterações na moderação de conteúdo. Já a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que o Brasil possui mecanismos legais para lidar com a desinformação e que o governo não permitirá que o ambiente online se torne um espaço desregulado.
Na manhã desta sexta-feira (10), as ações da Meta (META) iniciaram o pregão no campo positivo, mas voltaram a apresentar perdas. Por volta das 11h45 (horário de Brasília), os papéis sofriam uma queda de 0,76%, sendo cotados a US$ 606,07.
Com informações do Broadcast