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Mercado

Veja a reação do mercado à “carta aberta” de Galípolo sobre a inflação fora da meta

Manifestação era esperada pelo mercado após IPCA de 2024 fechar em 4,83%, acima do teto

Por Jenne Andrade

10/01/2025 | 19:02 Atualização: 10/01/2025 | 19:58

Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central (Imagem: Pedro França/Agência Senado)
Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central (Imagem: Pedro França/Agência Senado)

Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central, divulgou há pouco uma carta aberta sobre o resultado da inflação em 2024. No período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 4,83% – acima do limite da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (entre 1,5% e 4,5%). Vale lembrar que o texto é protocolar, ou seja, feito sempre em que a inflação ultrapassa os patamares estabelecidos.

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Para 2025, o mercado também espera que o índice inflacionário estoure o teto. De acordo com o primeiro Boletim Focus do ano, o IPCA deve fechar 2025 em 4,99% – esta já é a 12ª revisão altista do indicador na publicação semanal do Banco Central. Essa deterioração das projeções ocorre desde novembro do ano passado, quando o ministro Fernando Haddad (PT) divulgou o pacote de corte de gastos.

As medidas, entretanto, desagradaram o mercado. O consenso é de que não serão suficientes para conter a escalada da dívida pública, que já encosta em 80% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Instituto Fiscal Independente (IFI). O anúncio da proposta de isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, que eleva os gastos da União, junto com as iniciativas para restrição fiscal também deixaram uma “má impressão” nos investidores. A mensagem passada foi de falta de compromisso do Executivo com a saúde das contas.

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Tudo isso fez os mercados entrarem em uma espiral de pessimismo, que fez o dólar e os juros tocaram patamares recordes, e a inflação ser revisada para cima sequencialmente. Agora, a mensagem de Galípolo é analisada minuciosamente pelos investidores, que tentam pescar sinalizações para entender o que esperar do ano. No texto, o novo presidente do BC afirma que a inflação ficou acima do intervalo de tolerância em 2024 em função de um ritmo forte de crescimento da atividade econômica, da escalada do dólar sobre o real e fatores climáticos. Para 2025, a inflação deve continuar fora da meta até o 3º trimestre de 2025, “entrando depois em trajetória de declínio”, mas ainda permanecendo acima do limite.

O que pensam os analistas?

Na visão de Daniel Cunha, estrategista-chefe da corretora BGC Liquidez, o “saldo” da mensagem é que o BC deve continuar a elevar a Selic nas reuniões subsequentes. Para o especialista, no fim do ciclo de alta, o juro deve chegar a 15,5% ao ano – este seria o maior patamar desde 2006. No mais, Cunha não viu surpresas no texto, que foi protocolar.

“A autoridade monetária não adicionou informação incremental. Apenas buscou repetir a atual mensagem já prevista em seus últimos documentos, que antevê, pelo menos, mais uma alta da taxa Selic de 1 ponto em janeiro e outra elevação de mesma magnitude na reunião de março, o que levaria a taxa básica da economia brasileira para 14,25%”, afirma o estrategista.

Felipe Vasconcellos, sócio da Equus capital, também aposta em uma postura mais “austera” da instituição durante ano e vê a carta de Galípolo como um reforço a esse posicionamento. “A carta aberta do Banco Central ao Ministro da Fazenda revela um cenário econômico desafiador. Com uma inflação de 4,83%, acima do limite superior da meta de 4,50%, o BC detalha os fatores que contribuíram para esse resultado”, diz o especialista, que reforça o compromisso do Banco Central em elevar a Selic em 1 ponto percentual nas duas próximas decisões de política monetária. “O mercado observará de perto os próximos meses para avaliar o cumprimento desses compromissos e avaliar se o BC manterá a postura independente que foi uma das marcas do presidente anterior.”

Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, viu com preocupação as perspectivas trazidas por Galípolo para 2025. “O alerta para uma inflação elevada até o terceiro trimestre de 2025 sinaliza que os desafios permanecem, exigindo um alinhamento firme entre política monetária e fiscal para reconquistar a confiança do mercado e conter as pressões inflacionárias sem comprometer o crescimento econômico”, afirma.

Leia as opiniões na íntegra

  • Daniel Cunha, estrategista-chefe da corretora BGC Liquidez: 

“Na Carta Aberta ao Presidente do CMN, Fernando Haddad, o Banco Central realizou uma análise cuidadosa e detalhada dos determinantes do desvio da inflação do centro da meta, em especial, do limite superior de 4,5% permitido segundo o atual regime de bandas.
Nesta parte, trata-se de um documento técnico e protocolar.

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Quanto ao cenário prospectivo, em que descreve suas ações para garantir o cumprimento do sistema de metas de inflação, cujo atual centro da meta é de 3%, a autoridade monetária não adicionou informação incremental. Apenas buscou repetir a atual mensagem já prevista em seus últimos documentos, que antevê, pelo menos, mais uma alta da taxa Selic de 1 ponto em janeiro e outra elevação de mesma magnitude na reunião de março, o que levaria a taxa básica da economia brasileira para 14,25%. Entendemos que o Banco Central deverá seguir elevando a Selic nas reuniões subsequentes, com a taxa terminal em 15.5% no final do atual ciclo.”

  • Felipe Vasconcellos, sócio da Equus capital,

“A carta aberta do Banco Central ao Ministro da Fazenda revela um cenário econômico desafiador. Com uma inflação de 4,83%, acima do limite superior da meta de 4,50%, o BCB detalha os fatores que contribuíram para esse resultado, incluindo o forte crescimento da atividade econômica, a depreciação cambial e fatores climáticos.

A instituição destaca ainda a desancoragem das expectativas inflacionárias e a inércia da inflação do ano anterior como elementos agravantes. Em resposta, o Banco Central retomou o ciclo de aumento da taxa Selic, elevando-a de 10,50% para 12,25% ao final de 2024, numa tentativa de conter as pressões inflacionárias.

O Comitê de Política Monetária (Copom) antecipa ajustes da mesma magnitude (1 p.p.) nas próximas duas reuniões, reafirmando seu compromisso com a estabilidade de preços. Essa postura mais austera do Banco Central reflete a gravidade da situação econômica e a determinação em recuperar a credibilidade da política monetária, mesmo que isso implique em possíveis impactos sobre o nível de atividade econômica no curto prazo. O mercado observará de perto os próximos meses para avaliar o cumprimento desses compromissos e avaliar se o BC manterá a postura independente que foi uma das marcas do presidente anterior.”

  • Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio

“A carta do presidente do Banco Central ao Ministro da Fazenda reflete uma postura transparente e responsável ao abordar as causas da inflação de 4,83% em 2024, acima do teto de 4,5%. O documento aponta fatores relevantes, como a depreciação cambial de 24,5%, choques climáticos e alta nos preços de bens essenciais, como alimentos e combustíveis, além da elevação de serviços impulsionada pela demanda interna. A justificativa também destaca os esforços do BC com o aumento da taxa Selic para 12,25% ao ano, reforçando o compromisso com a estabilidade econômica. No entanto, o alerta para uma inflação elevada até o terceiro trimestre de 2025 sinaliza que os desafios permanecem, exigindo um alinhamento firme entre política monetária e fiscal para reconquistar a confiança do mercado e conter as pressões inflacionárias sem comprometer o crescimento econômico.”

  • João Kepler, CEO da Equity Fund Group

“A carta de Gabriel Galípolo segue o protocolo ao prever o descumprimento da meta de inflação, mas também traz uma visão realista sobre os desafios enfrentados pelo Banco Central em 2024. O impacto do câmbio, como destacado por Galípolo, é uma questão crucial, especialmente considerando a valorização do dólar em um cenário global de maior aversão ao risco. Essa dinâmica, aliada às incertezas fiscais locais, tem pressão sobre os preços e dificultado o controle inflacionário.”

  • Sidney Lima, analista CNPI da Ouro Preto Investimentos

“Um ponto importante foi o destaque quanto aos esforços contínuos para reconduzir a inflação ao limite previsto, apesar do estouro em 2024, que alcançou 4,83%. Também foram apontados múltiplos fatores como causas diretas deste desvio, incluindo inflação importada e inércias do ano anterior. Galípolo também respondeu ao crescente descontentamento do mercado, impulsionado pelo anúncio de cortes fiscais do ministro Haddad, que elevou o risco percebido e revisões pessimistas das expectativas inflacionárias para o futuro. Mas vale lembrar, que essas iniciativas serão insuficientes para conter o crescimento da dívida pública. Essas condições moldam um cenário em que o BC poderá considerar ajustes significativos na taxa Selic, sendo bem mais restritivo, refletindo a pressão contínua sobre os preços ao consumidor e desafiando a recuperação.”

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