O Governo Federal divulgou o cronograma de pagamentos do Bolsa Família referente ao mês de fevereiro, trazendo uma novidade para alguns beneficiários. Famílias com Número de Identificação Social (NIS) terminando entre 7 e 0, que tradicionalmente recebem no fim do mês, desta vez terão o valor depositado de forma antecipada.
A alteração se deve ao fato de fevereiro ser um mês mais curto, com apenas 28 dias. Dessa forma, para cumprir o ciclo de repasses dentro do período de 10 dias úteis, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social optou por antecipar os pagamentos, que começam no dia 17 de fevereiro, e não no dia 20, como seria de praxe.
Com o adiamento do cronograma, os beneficiários que possuem NIS final 0, por exemplo, terão um intervalo menor entre os pagamentos. Enquanto em janeiro esse grupo recebeu o valor no dia 31, em fevereiro a quantia estará disponível no dia 28, resultando em um espaço inferior a um mês entre os repasses.
Como fica o calendário?
Os pagamentos ocorrem de forma escalonada, conforme o final do NIS do beneficiário. Aqueles cujo número termina em 1 terão o recurso liberado no dia 17 de fevereiro, enquanto os demais serão autorizados nos dias subsequentes, conforme o cronograma:
- Final 1: 17 de fevereiro
- Final 2: 18 de fevereiro
- Final 3: 19 de fevereiro
- Final 4: 20 de fevereiro
- Final 5: 21 de fevereiro
- Final 6: 24 de fevereiro
- Final 7: 25 de fevereiro
- Final 8: 26 de fevereiro
- Final 9: 27 de fevereiro
- Final 0: 28 de fevereiro
Qual o valor do Bolsa Família?
O programa social mantém o valor mínimo de R$ 600 por família. Além disso, estão previstos adicionais para determinados grupos, buscando garantir maior assistência a crianças e gestantes. Os acréscimos incluem:
- R$ 150 para crianças de até seis anos;
- R$ 50 para crianças de 7 a 11 anos e adolescentes de 12 a 18 anos;
- R$ 50 para gestantes e lactantes.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
O principal critério para receber o Bolsa Família é que a renda per capita da família seja inferior a R$ 218 mensais. Para as famílias cuja renda aumenta, mas ainda mantêm um valor abaixo do meio salário mínimo (R$ 660) por pessoa, existe uma “regra de proteção”: mesmo após conseguir emprego, o beneficiário continua a receber 50% do valor do benefício por até dois anos.
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Essa medida, em vigor desde junho de 2022, beneficia atualmente cerca de 2,6 milhões de famílias e visa garantir uma transição mais segura para aqueles que obtêm uma melhoria na renda.
No que diz respeito à presença escolar, o pagamento do Bolsa Família está condicionado à presença mínima mensal de 85% nas aulas dos alunos de seis a 15 anos e de 75% dos jovens entre 16 e 17 anos, de acordo com o Ministério da Educação.
Como consultar o benefício?
Os beneficiários podem acessar informações sobre valores, parcelas e datas de pagamento diretamente pelo aplicativo Caixa Tem, que também permite acompanhar as contas de poupança bancária da Caixa Econômica.
Quem recebe o Bolsa Família deve acompanhar de perto o calendário e verificar as informações pelo aplicativo, evitando transtornos e garantindo o saque dos valores a que têm direito.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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