

A cotação do dólar hoje fechou esta terça-feira (11) com queda de 0,31%, a R$ 5,7678, mesmo depois de abrir o dia em alta. O pregão foi de agenda cheia, repercutindo o IPCA de janeiro e a confirmação do “tarifaço” de Donald Trump ao aço e alumínio. As commodities, que ajudaram o real nos últimos pregões, tiveram sinais difusos, com alta do petróleo e queda do minério de ferro.
“Vale destacar que a queda do dólar é confirmada pelo alto volume negociado na sessão de hoje nos contratos futuros para março, com um volume 20% superior à média semanal e com montagem de posições majoritariamente vendidas por parte dos investidores institucionais”, destaca Paula Zogbi, gerente de research e head de conteúdo da Nomad.
No exterior, o dólar teve desempenho positivo ante algumas divisas emergentes, mas manteve viés de baixa contra as moedas de países desenvolvidos, na esteira das medidas de Trump. O Brasil figura no grupo dos três maiores exportadores de aço aos EUA. Mostramos aqui como isso pode impactar as empresas brasileiras.
Na metade do pregão, comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso americano também ajudaram a ampliar a queda do dólar. O presidente do banco central americano reiterou que a autoridade monetária deve ajustar a política monetária do país de acordo com a evolução da economia dos EUA.
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Por aqui, investidores do dólar acompanham a inflação de janeiro, que veio dentro das expectativas do mercado e mostrou desaceleração em relação à alta de dezembro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês com alta de 0,16%, em linha com as projeções. É o menor valor para janeiro desde 1994 e foi beneficiado pelo bônus de Itaipu, que reduziu os preços da energia no mês.