Quem acompanha as maiores altas e as maiores baixas diárias da bolsa de valores certamente tenta descobrir se uma ação fica muito tempo no topo ou no piso do mercado.
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Essa repetição de comportamento pode ajudar o investidor a entender se uma determinada empresa é muito comprada ou vendida.
E por que isso importa? Em razão da especulação.
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A rotatividade ou turnover de uma ação na bolsa pode ser um indicativo que os investidores estão mais preocupados com operações de curto prazo do que com as de longo prazo.
Quanto maior a troca desses papéis, mais o preço vai ser puxado para cima ou para baixo.
Para calcular essa velocidade, é preciso fazer a relação entre a quantidade de ações que estão em livre circulação com a quantidade de ações que estão sendo negociadas.
No primeiro semestre de 2020, a ação de maior turnover foi a da Via Varejo.
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Com mais de 1,5 milhão de ações em circulação, elas foram negociadas 6,97 vezes nos primeiros seis meses do ano.
Isso equivale a 11,1 milhões de transações.
As outras duas que apresentaram um alto turnover no primeiro semestre foram a Gafisa e a Gol Linhas Aéreas.
Mas, ao contrário dessas duas empresas, que tiveram quedas fortes no primeiro semestre, a Via Varejo fez o caminho inverso e subiu.
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Esse, porém, não é o comportamento esperado.
Como a ação é bastante líquida, ela também não para na carteira dos investidores.
É ruim? Não, dependendo do seu objetivo.
Eu sou o Márcio Kroehn, editor-chefe do portal E-Investidor, e esse foi o Minuto E-Investidor de hoje.
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Até o próximo!
