• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Tempo Real

Curva de juros do Tesouro volta ao normal? O que isso diz sobre a Selic

Curva invertida acontece quando papéis de prazo curto pagam juros maiores em relação aos mais longos

Por Leo Guimarães

07/05/2025 | 3:00 Atualização: 06/05/2025 | 19:48

Mercado começa a projetar cortes na Selic, movimento se reflete no fechamento das taxas futuras. Foto: AdobeStock
Mercado começa a projetar cortes na Selic, movimento se reflete no fechamento das taxas futuras. Foto: AdobeStock

Enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) define nesta quarta-feira (8) a nova taxa Selic, o mercado de títulos públicos já vem sinalizando uma possível mudança no ciclo de juros. A curva de juros do Tesouro IPCA+ consolidou no mês de abril um movimento de fechamento, sinalizando o esgotamento de um fenômeno que o mercado chama de “curva invertida”, quando papéis de prazo curto pagam juros maiores em relação aos mais longos.

Leia mais:
  • Juros fecham em queda com temores de recessão nos EUA e Caged
  • Investimentos de brasileiros nos EUA disparam no governo Trump, diz Avenue
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

  • Leia mais: Super Quarta: o que a decisão de juros no Brasil e EUA muda nos seus investimentos

Essa inversão foi observada nos títulos com vencimento em 2029, que ainda pagam mais juros do que os de 2040. De 26 de março a 29 de abril, a distância entre os juros dos títulos do Tesouro IPCA+ 2029 e 2040 encolheu de 0,48 ponto percentual para apenas 0,03 ponto, a menor do ano. No pico, em 26 de março, o papel de 2029 pagava 7,92%, enquanto o de 2040 oferecia 7,44%. Um mês depois, as taxas convergiram para 7,37% e 7,34%, respectivamente.

“Isso é coerente com a expectativa de que o Banco Central está perto do fim do ciclo de alta e que, mais adiante, os juros mais longos voltem a subir para refletir o prêmio de risco de longo prazo”, diz Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank.

Juros ao longo do tempo

A curva de juros é uma ferramenta importante para o Banco Central entender o que o mercado está precificando. Em condições normais, quanto maior o prazo do título, maior a taxa exigida. Essa é a compensação natural dos juros pelo tempo. “Quando essa lógica se inverte, com prazos mais curtos pagando mais que os longos, o mercado está sinalizando que espera uma desaceleração da economia”, explica Haddad, do C6 Bank.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Ele lembra que a curva começou a inverter a partir do segundo semestre do ano passado, quando o mercado passou a olhar com maior preocupação a questão fiscal do governo Lula. O ápice aconteceu em dezembro, após o anúncio do pacote de Fernando Haddad que trouxe isenção de IR e cortes insuficientes de gastos por parte do governo.

Em 2025, os juros passaram a descer, num sinal de que os agentes do mercado passaram a acreditar que a política monetária do Banco Central seria suficiente para frear a economia e inflação. “Sabemos que não é plausível manter durante muito tempo um cenário de juros no patamar que está”, comenta Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos. No início do ano, os juros prefixados do IPCA+ beiraram os 8% de taxa.

BC mais próximo dos cortes

A política tarifária anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, foi vista como negativa para o crescimento global, derrubando o dólar frente a outras moedas, mas no Brasil um câmbio mais favorável (se distanciando cada vez mais dos R$ 6, hoje na casa dos R$ 5,70) pressiona menos a inflação e abre espaço para cortes de juros.

O consenso é de que o BC está se aproximando do fim do ciclo de aperto monetário, mas antes disso ainda haverá a estabilização. É esperado que na reunião dos dias 6 e 7 de maio o Comitê de Política Monetária do BC (Copom) traga uma nova alta. A opinião do mercado se divide entre 0,25 e 0,50 ponto percentual, para que na reunião de junho, haja uma estabilização da Selic nos 15%. O debate sobre o início do ciclo de queda é que movimenta a curva de juros futuros, e as taxas do títulos do Tesouro.

Esse atual patamar da Selic é comparável à época do governo Dilma Rousseff, em que a inflação brasileira passava dos dois dígitos, sendo que o IPCA atual está na faixa dos 5,48%. Desta vez, o avanço dos gastos públicos dificultou a tarefa da política monetária do BC, ao estimular a atividade econômica e impedir que a demanda desacelerasse, pré-requisito para conter a inflação.

Juros reais puxaram IPCA+

Os títulos do Tesouro IPCA+ com vencimento mais curtos são fortemente influenciadas pela condução da política monetária. “Quando olhamos para os títulos Tesouro IPCA+, estamos basicamente precificando o juro real que o mercado espera que será realizado de hoje até o vencimento do papel. Essa taxa é a diferença entre o CDI médio projetado e a inflação esperada para o mesmo período”, explica Ian Lima, gestor de renda fixa da Inter Asset.

Publicidade

Como o Banco Central subiu a Selic para a faixa de 14,25%, com uma inflação em torno de 5%, isso gerou um juro real muito elevado, próximo de 10%. “O mercado, portanto, só vai comprar uma NTN-B curta (Tesouro IPCA +) se ela entregar um retorno compatível. Por isso vimos essas taxas subirem tanto e a curva se inverter. É o papel se ajustando para atrair o investidor”, afirma Lima, do Banco Inter.

Quando o mercado começa a projetar cortes na Selic, como agora, isso se reflete no fechamento das taxas futuras. A expectativa agora é de que o ciclo de alta está no fim e que cortes começarão em breve, talvez já em novembro. “Isso reduz as projeções de CDI médio e, portanto, derruba as taxas das NTN-Bs, especialmente as intermediárias. A curva tende a voltar a um formato mais normal, com os curtos fechando e os longos se estabilizando”, comenta Lima.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco Central
  • Comitê de Política Monetária (Copom)
  • Conteúdo E-Investidor
  • curva de juros
  • Renda fixa
  • Selic
  • Tesouro IPCA
Cotações
31/12/2025 4h31 (delay 15min)
Câmbio
31/12/2025 4h31 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    CDBs do Banco Master: o que acontece com a garantia do FGC se a liquidação for revertida

  • 2

    Bolsa, fundos ou criptos? Veja o ranking dos melhores investimentos em 2025

  • 3

    Ibovespa resiste perto dos 160 mil pontos no fechamento, apesar da queda de Vale (VALE3) e bancos

  • 4

    Onde investir em fundos em 2026: estratégias para um ano com oportunidades reais

  • 5

    Ibovespa hoje toca os 162 mil pontos e fecha em alta de 0,40% com dados de emprego no Brasil e ata do Fed no último pregão de 2025

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Resultado da Quina 6915: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO
Logo E-Investidor
Resultado da Quina 6915: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO
Imagem principal sobre o Como será assistência para vítimas de violência doméstica não seguradas pelo INSS?
Logo E-Investidor
Como será assistência para vítimas de violência doméstica não seguradas pelo INSS?
Imagem principal sobre o Saiba quais são as chances de acertar os seis números da Mega da Virada e faturar R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Saiba quais são as chances de acertar os seis números da Mega da Virada e faturar R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o Quem pode realizar o saque do FGTS ainda em 2025?
Logo E-Investidor
Quem pode realizar o saque do FGTS ainda em 2025?
Imagem principal sobre o Rodízio suspenso em São Paulo: veja até quando é possível dirigir sem multa
Logo E-Investidor
Rodízio suspenso em São Paulo: veja até quando é possível dirigir sem multa
Imagem principal sobre o Violência doméstica: como será a assistência para mulheres seguradas pelo INSS?
Logo E-Investidor
Violência doméstica: como será a assistência para mulheres seguradas pelo INSS?
Imagem principal sobre o INSS: como é feita a organização dos pagamentos
Logo E-Investidor
INSS: como é feita a organização dos pagamentos
Imagem principal sobre o Lotofácil de hoje (29): VEJA NOVO HORÁRIO
Logo E-Investidor
Lotofácil de hoje (29): VEJA NOVO HORÁRIO
Últimas: Tempo Real
Agenda de quarta-feira (31/12): emprego nos EUA e estoques de petróleo encerram o ano
Tempo Real
Agenda de quarta-feira (31/12): emprego nos EUA e estoques de petróleo encerram o ano

Último pregão de 2025 traz dados de auxílio-desemprego, mercado imobiliário americano e números de energia, em sessão de baixa liquidez

31/12/2025 | 04h30 | Por Isabela Ortiz
Ibovespa acumula forte alta de 34% em 2025 e entra em 2026 sob risco eleitoral
Tempo Real
Ibovespa acumula forte alta de 34% em 2025 e entra em 2026 sob risco eleitoral

Principal índice da Bolsa brasileira realiza lucros na reta final do ano; eleição presidencial é fator preponderante daqui para a frente

30/12/2025 | 18h27 | Por Leo Guimarães
CVM entra em 2026 com três cadeiras vagas e João Accioly na presidência interina
Tempo Real
CVM entra em 2026 com três cadeiras vagas e João Accioly na presidência interina

Autarquia terá apenas dois diretores titulares no início do ano, o que pode desacelerar julgamentos e endurecer decisões do colegiado

30/12/2025 | 16h44 | Por Juliana Garçon
Ouro se recupera após tombo e fecha em alta; prata chama a atenção e dispara 10%
Tempo Real
Ouro se recupera após tombo e fecha em alta; prata chama a atenção e dispara 10%

Metais preciosos avançam com incertezas geopolíticas e expectativa pela ata do Fed, enquanto volatilidade segue elevada

30/12/2025 | 16h42 | Por Estadão Conteúdo

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador