• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Disparada do dólar expõe mau humor do mercado com o Governo. Moeda vai subir ainda mais?

Medidas anunciadas pelo ministro Fernando Haddad (PT) foram consideradas insuficientes e estressaram o mercado

Por Jenne Andrade

29/11/2024 | 16:56 Atualização: 29/11/2024 | 17:09

Dólar chega a maior valor nominal da história (Foto: Adobe Stock)
Dólar chega a maior valor nominal da história (Foto: Adobe Stock)

O comportamento do dólar nesta sexta-feira (29) surpreendeu até mesmo os analistas mais experientes. O dólar chegou, nas primeiras horas do dia, a R$ 6,11 – o maior valor nominal da história – e recuou ao longo do dia, fechando o dia a R$ 6,0012, alta de 0,2%. A decepção com o pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e as preocupações com a trajetória da dívida pública a partir de agora, estão por trás do mau humor dos investidores na sessão.

Leia mais:
  • Como o pacote fiscal do governo vai afetar os seus investimentos
  • Veja as primeiras avaliações do mercado sobre o pacote de Haddad
  • “As contas do governo não fecham”, diz estrategista da RB Investimentos
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Entre as medidas divulgadas pelo ministro, estão restrições ao abono salarial, limite para reajuste do salário mínimo, teto para emendas parlamentares e estabelecimento de idade mínima para aposentadoria de militares. A perspectiva de economia é de R$ 70 bilhões em dois anos. Contudo, parte do mercado acredita que faltaram iniciativas mais estruturais, que levariam à redução da dívida de forma perene.

“As medidas fiscais apresentadas resultam, na verdade, em uma flexibilização dos gastos apenas para um fôlego temporário do arcabouço fiscal”, afirma Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike. “O Governo enfrenta o desafio de reverter um déficit primário estrutural de 1,5% do PIB para alcançar um superávit de 1,5% do PIB, um esforço enorme.”

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A proposta de isenção de imposto de renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil também preocupa – para os analistas, a tributação maior para brasileiros que recebem acima de R$ 50 mil não compensa o rombo fiscal trazido pelo benefício anunciado pela equipe econômica. Além disso, a perspectiva de aumento da tributação para os mais riscos alimenta um movimento já em curso há alguns meses, de fuga de capitais.

Para Jefferson Laatus, chefe-estrategista do Grupo Laatus, o dólar acima dos R$ 6 reforça essa percepção de que muitos investidores estão buscando proteger seu capital em mercados mais estáveis, como Estados Unidos e a Europa, diante de um cenário doméstico de desequilíbrio fiscal e medidas que desestimulam o capital de longo prazo.

“A proposta de taxação de grandes fortunas provoca a fuga de recursos para países com menor carga tributária, tornando os investimentos no exterior ainda mais relevantes como estratégia de diversificação e proteção”, diz Laatus.

Já Matheus Pizzani, economista da CM Capital, vê também um segundo fator, técnico, impactando o dólar. Hoje, acontece a definição da Ptax de novembro, a taxa de câmbio de referência do BC. “É um dia sensível em função das definições e alocações feitas pelos agentes de acordo com suas respectivas estratégias, o que pode, no limite, gerar movimentos que destoam por completo dos fundamentos macroeconômicos”, diz.

O dólar pode subir mais?

Traçar com exatidão a trajetória do dólar nas próximas semanas é uma tarefa difícil. Mas o consenso é de que a moeda deve se estabilizar em um patamar elevado, não no pico observada nesta sessão – ou seja, em um nível acima de R$ 6.

Publicidade

“Esse estresse do dólar, nesta magnitude, pode ser considerado pontual. Entretanto, esse movimento faz parte de uma dinâmica de longo prazo de desvalorização do real”, afirma André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online. Segundo dados levantados por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta, o dólar avançou 25% sobre o real em 2024 – e isto, não só com gatilhos no cenário doméstico, como acontece agora, mas também em função de reações à conjuntura internacional. O real desvalorizou, por exemplo, quando o Federal Reserve (Fed, banco central americano) adiou o início dos cortes na taxa básica de juros.


Logo, o risco fiscal é mais um elemento que leva a um câmbio desvalorizado. “Existem riscos externos e internos adicionais, que podem manter a cotação do dólar alto por mais tempo”, diz Galhardo. “O Brasil já passou por cenário parecido na pandemia, nas eleições de 2002 – então o país suportará. Mas não sem lidar com os efeitos desse processo, como inflação um pouco mais alta e uma mudança na atividade econômica. Difícil dizer exatamente o que esperar da economia nesse cenário. No meu entendimento, tem mais volatilidade à frente.”

Pizzani, economista da CM Capital, não enxerga também uma manutenção do dólar acima de R$ 6, já que acredita que o impulso maior veio da definição da PTAX na sessão. Entretanto, também aponta um horizonte de dólar estruturalmente mais alto. “Dada as perspectivas que temos para o cenário internacional e doméstico daqui pra frente, a tendência é que de fato o dólar se estabilize em um patamar elevado, podendo sofrer novas pressões de alta em face de eventos exógenos como o experimentado esta semana”, diz.

As consequências do dólar mais alto, no curto prazo, devem ser observadas nas decisões do Banco Central sobre o nível da taxa básica de juros da economia. A tendência é de que o BC acelere as altas na Selic, por causa da disparada do dólar, que em última instância gera inflação mais elevada. Um juro mais alto deve penalizar as empresas da Bolsa mais endividadas e dependentes do mercado doméstico. Por outro lado, as exportadoras devem ser beneficiadas – fora a renda fixa, é este setor, inclusive, uma das maiores recomendações dos analistas para os investidores se protegerem da volatilidade da moeda.

Publicidade

“Investir em ações de empresas exportadoras pode ser uma estratégia interessante, já que essas companhias tendem a se beneficiar de um dólar valorizado, aumentando suas receitas em moeda local. Setores como agronegócio, commodities e tecnologia exportadora podem oferecer boas oportunidades, especialmente para investidores que aceitam um grau maior de risco em busca de retornos mais elevados”, afirma Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio. Diversificação internacional volta ao foco, para descorrelacionar o portfólio dos riscos domésticos.

“Alocar parte do portfólio em ativos no exterior pode mitigar os impactos de crises locais, aproveitando mercados mais estáveis ou com perspectivas de crescimento”, completa Braga. Essa também é a análise de João Kepler, CEO da Equity Fund Group. “Para as empresas brasileiras, o câmbio elevado é um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade. Exportadoras se beneficiam, enquanto importadoras enfrentam maior pressão nos custos. Investidores precisam avaliar o impacto dessa volatilidade nas margens de lucro das empresas e buscar setores resilientes, como commodities e tecnologia.”

Dólar nas alturas “detona” ativos domésticos

O combo de dólar nas alturas e perspectivas de juros mais altos no horizonte já pune as empresas da Bolsa mais sensíveis aos ciclos econômicos – varejistas, empresas de educação e ligadas ao consumo. É o caso de Localiza (RENT3), Yduqs (YDU13) e Assaí (ASSAI3), que figuram entre as maiores baixas do dia no Ibovespa. Já na ponta positiva estão players considerados menos dependentes da conjuntura interna e ligados a commodities, como Brava Energia (BRAV3), Braskem (BRKM5) e Minerva (BEEF3).

“Temos mais um dia turbulento no nosso mercado doméstico: câmbio e juros futuros em toda a curva disparam, na contramão do exterior. O mercado segue digerindo muito mal o pacote de corte de gastos divulgado pelo governo”, afirma Gabriela Paixão, planejadora financeira CFP®. “Na minha opinião, as medidas apresentadas falharam claramente em recuperar a credibilidade da política econômica. Foram escolhas políticas, não econômicas.”

Alexandre Pletes, head de renda variável da Faz Capital, reforça que a escalada do dólar “detona” os ativos domésticos. “O governo não tem feito nenhum movimento para acalmar isso. Especula-se uma intervenção do Banco Central no câmbio, o que não aconteceu até agora. Parece que o BC também está deixando ‘a coisa’ andar um pouco.”

  • Leia também: 5 motivos que mostram por que o mercado está criticando o pacote fiscal

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dólar em alta
  • Fernando Haddad
  • Governo
  • Risco fiscal
Cotações
12/07/2025 7h43 (delay 15min)
Câmbio
12/07/2025 7h43 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 2

    IVVB11: o que é, qual sua composição e como investir nesse fundo?

  • 3

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 4

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

  • 5

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Veja quais produtos podem ficar mais caros com as novas tarifas de Trump
Logo E-Investidor
Veja quais produtos podem ficar mais caros com as novas tarifas de Trump
Imagem principal sobre o Qual ação de frigorífico será mais afetada pelas tarifas de Trump?
Logo E-Investidor
Qual ação de frigorífico será mais afetada pelas tarifas de Trump?
Imagem principal sobre o Você sabe o que é liquidez? Entenda por que ela é importante para seus investimentos
Logo E-Investidor
Você sabe o que é liquidez? Entenda por que ela é importante para seus investimentos
Imagem principal sobre o Quer economizar, mas sem abrir mão do aquecedor? Veja 5 dicas
Logo E-Investidor
Quer economizar, mas sem abrir mão do aquecedor? Veja 5 dicas
Imagem principal sobre o Conta de luz fica mais cara durante o inverno? Entenda
Logo E-Investidor
Conta de luz fica mais cara durante o inverno? Entenda
Imagem principal sobre o Procurando um carro novo? Veja quais doenças dão desconto na compra
Logo E-Investidor
Procurando um carro novo? Veja quais doenças dão desconto na compra
Imagem principal sobre o Chuveiro ou ferro de passar: qual é o maior vilão da conta de luz?
Logo E-Investidor
Chuveiro ou ferro de passar: qual é o maior vilão da conta de luz?
Imagem principal sobre o 5 sinais que mostram se você está no caminho certo para se aposentar aos 60
Logo E-Investidor
5 sinais que mostram se você está no caminho certo para se aposentar aos 60
Últimas: Mercado
Quina 6771 acumula, mas 52 apostas faturaram mais de R$ 6 mil; veja o rateio
Loterias
Quina 6771 acumula, mas 52 apostas faturaram mais de R$ 6 mil; veja o rateio

Prêmio principal acumulou e pode chegar a R$ 2,5 milhões no próximo sorteio

11/07/2025 | 21h35 | Por Igor Markevich
Petroleiras sobem em semana de escalada na guerra comercial; BRF e Marfrig tombam na Bolsa com assembleia adiada
Mercado
Petroleiras sobem em semana de escalada na guerra comercial; BRF e Marfrig tombam na Bolsa com assembleia adiada

Índice da B3 fechou em queda e ignorou alta de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3;PETR4)

11/07/2025 | 18h55 | Por Beatriz Rocha
Com tarifa de Trump no radar, Embraer (EMBR3) enfrenta risco de US$ 220 mi: o que fazer com as ações?
Mercado
Com tarifa de Trump no radar, Embraer (EMBR3) enfrenta risco de US$ 220 mi: o que fazer com as ações?

Papéis seguem em queda desde o anúncio feito pelo presidente dos EUA de taxação ao Brasil

11/07/2025 | 13h16 | Por Jenne Andrade
CVM adia novamente assembleia que decidirá fusão entre BRF e Marfrig; veja impacto nas ações
Mercado
CVM adia novamente assembleia que decidirá fusão entre BRF e Marfrig; veja impacto nas ações

As ações das duas empresas tombam quase 5% na bolsa de valores. Procuradas, BRF e Marfrig não quiseram comentar sobre o assunto

11/07/2025 | 11h45 | Por Daniel Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador