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Trégua tarifária entre Estados Unidos e China eleva os mercados globais e impulsiona commodities

A operação possui validade apenas para o pregão desta segunda-feira (12)

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A notícia de que China e os Estados Unidos concordaram em reduzir (ao menos momentaneamente) as tarifas para o comércio entre os dois países, naturalmente, soa como música aos ouvidos dos investidores e o que se vê nesta manhã de segunda-feira são ativos de risco disparando em alta – os índices futuros de Nova York, por exemplo, sugerem ganhos de no mínimo 3% na sessão.

Segundo o Secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, as discussões comerciais deste fim de semana foram “muito robustas e produtivas”e, como resultado, as taxas combinadas de 145% sobre a maioria das importações chinesas serão reduzidas para 30%, enquanto as tarifas de 125% da China cairão para 10%.

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Em outros mercados, no entanto, o dólar e os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) também sobem, assim como é movimento entre as principais commodities: os contratos futuros do petróleo sobem mais de 3%, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 3,16% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 99,27 por tonelada.

Claramente esse é um ambiente que sugere ganhos por aqui também –e, de fato, o principal ETF (fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse uma ação) brasileiro no exterior (o EWZ) subia quase 2% no pré-mercado já. A dúvida, porém, é se a trégua entre as duas maiores economias do mundo pode reduzir a força do movimento de rotação global de recursos que vinha estimulando a tomada de risco em nosso mercado, mas ainda é muito cedo para saber.

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Agenda econômica

Brasil

O destaque da semana será a publicação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã. Além disso, serão conhecidos os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), na quarta-feira, além das vendas no varejo, na quinta-feira. Hoje, como de costume, foi publicado o Boletim Focus do Banco Central (8h25).

EUA

Os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do mês de abril saem na terça-feira. Também estão previstos a produção industrial e as vendas no varejo referentes ao mês de abril ao longo da semana.

Europa

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e do Reino Unido no primeiro trimestre será conhecido na próxima sexta-feira.

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