

A Allos (ALOS3) teve lucro líquido de R$ 242,1 milhões no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 304% em relação ao mesmo período de 2024.
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A Allos (ALOS3) teve lucro líquido de R$ 242,1 milhões no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 304% em relação ao mesmo período de 2024.
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O resultado do 1T25 da Allos foi impulsionado pelo ganho apurado na venda de participações em shoppings, bem como pelo crescimento dos negócios.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 443,2 milhões, alta de 5% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda baixou 0,2 ponto porcentual, para 71,7%. O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) chegou a R$ 274,7 milhões, aumento de 3,8%, enquanto a margem FFO teve um recuo de 0,6 ponto porcentual, para 44,4%%.
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A receita líquida da Allos totalizou R$ 618,3 milhões, avanço de 5,3%. Esse crescimento foi puxado pela receita de locação, de R$ 462,5 milhões, alta de 3,6%, que se beneficiou da melhora no mix de lojistas e da correção dos contratos.
Além disso, a receita de estacionamentos nos shoppings chegou a R$ 116,5 milhões, alta de 9,4%, enquanto a receita de serviços foi de R$ 79,1 milhões, crescimento de 7,2%. Por sua vez, as despesas com vendas, gerais e administrativas subiram 4,7%, patamar abaixo da inflação, para R$ 114,8 milhões.
Um destaque foi que a Allos reportou um ganho de R$ 81 milhões na linha de ‘outras receitas’. Essa linha contou com o resultado positivo de R$ 90,3 milhões com alienações de participações já anunciadas (Carioca Shopping, Tijuca e Plaza Sul). Por outro lado, teve uma despesa de R$ 6,2 milhões com plano de alinhamento e retenção em virtude da fusão entre Aliansce e BrMalls.
O resultado financeiro da Allos (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 120,5 milhões, que foi maior na comparação anual, devido ao aumento dos juros no País. A Allos fechou o trimestre com dívida líquida de R$ 3,516 bilhões e uma alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) de 1,8 vez.
As vendas totais dos shoppings da Allos no primeiro trimestre de 2025 cresceram 5% em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 9,1 bilhões, desconsiderando os empreendimentos vendidos. As vendas no critério mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) aumentaram 2,6% na mesma base de comparação anual. Os aluguéis nas mesmas lojas (SSR) tiveram alta de 4,9%.A
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A Allos mencionou que as vendas totais neste ano tiveram o efeito do descasamento da Páscoa, que em 2024 ocorreu em março, impulsionando os resultados no balanço do primeiro trimestre, enquanto em 2025 a data comemorativa ficou para abril.
A companhia antecipou que as vendas totais nos shoppings da Allos (ALOS3) em abril cresceram 16,4%, e as vendas mesmas lojas tiveram alta de 12,4%. A inadimplência líquida dos lojistas recuou 1,1 ponto porcentual, para 2,5% nesse período. A ocupação dos shoppings subiu 0,5 ponto porcentual, para 96,8%. O custo de ocupação dos lojistas (medido como o peso dos custos com aluguel e condomínio diante do faturamento médio) foi de 11,2%, leve alta de 0,1 ponto porcentual na mesma base de comparação anual.
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