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Investimentos

Fundos cambiais ganham com crise do coronavírus

Correlação negativa com a bolsa beneficiou investimento

Por Jenne Andrade

20/04/2020 | 1:00 Atualização: 20/04/2020 | 12:06

O ano de 2016 ajuda o investidor a entender a relação oposta entre a bolsa de valores e os fundos cambiais. Naquele ano, o impeachment da então presidente Dilma Rousseff gerou otimismo no mercado com a formação de uma nova equipe econômica. A valorização acumulada do Ibovespa foi de 38,9%, a maior alta desde 2012.

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No câmbio, o dólar caiu 17,7%, aos R$ 3,24, na primeira desvalorização da moeda estrangeira frente ao real desde 2010. Esse cenário resultou em perdas para os fundos cambiais: no ano do impeachment, entre os 38 maiores fundos dessa categoria abertos para cotistas, nenhum conseguiu rentabilidade positiva e as quedas variaram entre 15% e 20%.

Na atual crise econômica provocada pelo coronavírus, o comportamento é favorável aos fundos cambiais, que acumularam valorização média de 27,26% entre 2 de janeiro e 13 de abril – uma rentabilidade 33 vezes maior se comparada ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento exclusivo feito pela Magnetis Investimentos a pedido do E-Investidor.

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De acordo com Marcelo Romero, diretor de investimentos da Magnetis, a alta do dólar – e consequentemente dos fundos cambiais – no primeiro quadrimestre de 2020 foi motivada por dois fatores: a fuga de capitais estrangeiros, que pressionou o real para baixo, e pela busca por ativos considerados mais seguros para se proteger da crise, que é o caso de moedas fortes.

“Enquanto país emergente, temos a retirada de investimentos por conta da queda nos juros e aumento do risco-país, que provoca a desvalorização do real em comparação as outras moedas do mundo”, diz Romero. No dia dois de janeiro, o dólar estava cotado a R$ 4,02. Em menos de quatro meses, subiu 31%, para R$ 5,25.

No final, quem tinha fundos cambiais na carteira conseguiu reduzir as perdas na bolsa. Enquanto o Ibovespa caía cerca de 36%, a rentabilidade dos fundos cambiais dava um salto quase na mesma proporção. Mas os especialistas alertam que é necessário ter cautela e entender as próprias características desse tipo de produto, antes de fazer a aplicação.

Não existe prêmio de risco

Em linhas gerais, os fundos cambiais investem pelo menos 80% da carteira em títulos atrelados a moedas estrangeiras fortes, principalmente o dólar. O objetivo é replicar o comportamento do câmbio: quando a moeda americana se valorizar, por exemplo, a rentabilidade desses fundos sobe – o mesmo acontece no movimento contrário.

“O câmbio tem picos e depois a tendência é reverter para a média, então fundos cambiais não podem ser considerados um bom investimento no longo prazo”, diz Romero.

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A série histórica da rentabilidade média desse tipo de ativo reforça essa característica de reversão para um ponto de equilíbrio: depois da grande queda em 2016 (-16,70%), houve uma pequena melhora em 2017 (3,73%), uma recuperação mais robusta em 2018 (18,68%), seguida de uma rentabilidade muito menor no ano passado (5,67%).

A volatilidade também tornaria esse tipo de fundo uma aplicação de risco, voltada para investidores com perfil moderado ou arrojado. “Da mesma forma que foi um bom investimento nos primeiro quatro meses do ano, ele pode ser uma péssima opção daqui para frente se a maré virar”, diz Emerson Marçal, coordenador do centro de macroeconomia aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo Marçal, é difícil prever o comportamento do câmbio, principalmente em um momento de crise. “Não recomendo apostar todas as fichas em um fundo cambial por acreditar em uma alta do dólar no segundo semestre. Tudo está muito nebuloso e se a economia não se comportar como o esperado, o investidor pode se machucar”.

Já para André Fernandes, head de produtos da Ágora Investimentos, a expectativa é de queda do dólar, o que tornaria complicado para os fundos cambiais continuar entregando essa rentabilidade tão elevada até o fim de 2020. “Só se a crise continuar muito profunda e o real seguir se desvalorizando, mas não enxergamos isso”, afirma.

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A tendência é alinhada com a mediana do mercado apresentada no último Boletim Focus, do Banco Central, que projetou o dólar para o patamar de R$4,60 no final do ano.

O fundo que aposta na queda do dólar

Os fundos cambiais brasileiros, em sua maioria, ficam ‘comprados’ na moeda estrangeira na qual buscam replicar a variação. Isso significa, por exemplo, que um fundo cambial de dólar aposta que o ativo vai se valorizar frente ao real, explicando aquela relação com a bolsa de valores.

Fora da curva, porém, está fundo da gestora XP Investimentos. O “Trend Short Dólar FI Cambial” foi criado em dezembro de 2018 com o objetivo de capturar o então movimento positivo do mercado e apostar na queda da moeda norte-americana e, consequentemente, na valorização do real e do Ibovespa.

É importante lembrar que, na época da criação do fundo, havia uma expectativa positiva muito grande em relação à economia do País. No primeiro pregão do governo Jair Bolsonaro, em 2 de janeiro de 2019, a bolsa bateu o primeiro recorde, fechando em 91.012 pontos.

Com a atual queda dos juros e o avanço da crise do coronavírus, a conjuntura se inverteu e o fundo que aposta na queda do dólar foi o único, entre os 42 maiores fundos cambiais com dados disponíveis sobre o quadrimestre, a registrar queda. E uma queda expressiva, de 22,13%.

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O gestor do fundo da XP, Danilo Gabriel, explica que dentro da família cambial da corretora existe o Trend Short Dólar FI Cambial, que ganharia com a queda da moeda norte-americana, e o Trend Dólar FI Cambial, que segue o modelo comum de apostar na alta do ativo estrangeiro e teve rentabilidade de 28,96% entre janeiro e abril de 2020. Felipe Dexheimer, coordenador de alocação da XP Investimentos, ressalta ainda que a perspectiva pode ser melhor para o Trend Short nos próximos meses. “Me parece que o real já tomou uma bela surra, é difícil pensar que vai chegar a R$ 6 ou R$ 7”, afirma ele.

É hora de investir?

Não é novidade que investir na alta pode não ser um bom negócio. Mas, quando se trata de fundos cambiais, muitos esquecem essa prerrogativa. “As pessoas buscam esse investimento quando o dólar já está em um patamar elevado. Seria mais indicado ter investido antes desse pico”, explica Flávio Mattos, gerente executivo de fundos renda fixa e câmbio do Banco do Brasil.

Entretanto, a função dos fundos cambiais é muito mais voltada para a proteção da carteira do que para o ganho com a especulação do câmbio. “É recomendado para o investidor que tem despesas em dólar, como um intercâmbio e viagens, e não quer correr riscos relacionados à variação cambial”, diz José Lúcio, sócio-diretor do BTG Pactual.

Quem busca diversificar os investimentos também pode encontrar nos fundos cambiais uma oportunidade mesmo em momentos de queda do dólar. “Quando o fundo cambial vai mal, é sinal que os demais ativos na carteira estão indo bem”, afirma José Lúcio. “O investidor não deve pensar que uma queda nas moedas estrangeiras é algo estritamente negativo.”

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