Publicidade

Investimentos

Ações ou fundos de ações: confira as vantagens de cada aplicação

Alta da Bolsa no início da semana anima investidores

Ações ou fundos de ações: confira as vantagens de cada aplicação
Mulher observa oscilação das ações da B3, em São Paulo. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
  • Na renda variável, você pode ser o responsável por administrar sua carteira ou deixá-la sob supervisão de um gestor
  • Investir diretamente em ações é mais recomendado aos arrojados e com mais experiência no mercado
  • Fundos de ações trazem mais segurança ao investimento, mas o investidor não tem gerência sobre a aplicação

Os sinais de recuperação da economia chinesa e a desaceleração da propagação do novo coronavírus pelo mundo impulsionaram as principais bolsas globais no início desta semana. O Ibovespa, por exemplo, subiu 6,52% na segunda-feira (6) e, nesta terça-feira, encerrou o dia em alta de 3,08%, aos 76.358 pontos. Se a tendência se confirmar nas próximas semanas, este pode ser um momento de oportunidade para os investidores que querem voltar para a renda variável. Porém, é natural ter uma dúvida: é melhor apostar diretamente em ações ou escolher os fundos de investimentos?

A resposta não é tão simples. No primeiro caso, o investidor é o responsável por comprar e vender os papéis, fazendo suas próprias análises para administrar a carteira. No segundo, um gestor contratado gerencia todo o processo.

“Quem não tem tempo e não quer se preocupar investe em fundos. E quem está disposto a se dedicar diariamente e a gerenciar tudo sozinho investe diretamente em ações. Depende do perfil e do objetivo do investidor”, diz José Francisco Cataldo, head de Research da Ágora Investimentos.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Rafael Panonko, chefe de análises da Toro Investimentos, também lembra que não há estratégia melhor ou pior: “É uma questão de perfil, do que a pessoa quer para o momento”.

Ou seja, as duas opções têm pontos positivos e negativos. Para ajudar a minimizar erros e aumentar suas chances de sucesso, o E-Investidor conversou com três especialistas no assunto e resumiu, nos tópicos abaixo, o que você deve saber sobre cada tipo de aplicação antes de entrar na Bolsa.

Ações

Esse tipo de investimento é mais recomendado aos arrojados e com mais experiência no mercado. É preciso não só aceitar como conhecer bem os riscos da aplicação.

Aplicando diretamente em ações, o investidor tem total liberdade para escolher os papéis. Ele pode comprar e vender ações da forma que julgar mais conveniente. Além disso, não precisa pagar taxas de administração ou performance.

O investidor pode ir do céu ao inferno e vice-versa. É possível ter rentabilidade mais elevada que a média das aplicações, como também os maiores prejuízos. Então, para ter mais lucro, ele deve ter a disponibilidade de acompanhar continuamente o valor dos ativos investidos, além do noticiário e os demais fatores que podem afetar os preços.

Fundos de ações

Os fundos de ações são mais indicados para conservadores, ou seja, aqueles que priorizam a segurança e a estabilidade em detrimento da possibilidade de altos lucros.

Aplicando em fundos de ações, o investidor tem a vantagem de contar com gestão profissional de seus ativos na tomada de decisões. Com mais experiência, os gestores tem mais informações do mercado e sabem quais dados são mais relevantes e, consequentemente, trazem mais segurança ao patrimônio do investidor.

Publicidade

O lado bom é ficar responsável, basicamente, por depositar o dinheiro e escolher quando sacar. Porém, há um preço: as taxas cobradas, como a de administração e de performance sobre o que superar o benchmark do fundo, que costuma ser o Ibovespa. Com isso, a rentabilidade do valor investido acaba sendo menor.

Outros pontos a serem considerado ao investir em um fundo é o prazo de retirada das aplicações. Controlado por terceiros, o fundo terá um prazo de resgate, que costuma ser em torno de 30 dias. Ou seja, o investidor só receberá o dinheiro depois do prazo pré-estabelecido.

Combinação dos dois

Para os três profissionais, o investidor deve escolher o tipo de aplicação que acredita ser o mais adequado ao seu perfil e ao seu objetivo. Apesar disso, eles lembram que um não exclui o outro. 

“São estratégias complementares. Se ele tiver condição de ter os dois, é o ideal”, afirma Rodrigo Franchini, sócio e head de produtos da Monte Bravo.

Web Stories

Ver tudo
<
>

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos