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Mercado

ETFs de defesa sobem com tensões globais, mas há ganhos melhores longe da guerra

Em 2025 alguns fundos subiram mais de 88%, impulsionados pelo aumento nos orçamentos militares

Por Leo Guimarães

15/07/2025 | 14:43 Atualização: 15/07/2025 | 14:56

Gigantes do setor, como Lockheed Martin, compõem carteira de vários ETFs ligados a conflitos bélicos. Foto: AdobeStock
Gigantes do setor, como Lockheed Martin, compõem carteira de vários ETFs ligados a conflitos bélicos. Foto: AdobeStock

A escalada de tensões globais colocou os fundos de índice com foco na indústria aeroespacial e de defesa no centro das atenções de investidores em busca de retornos rápidos. Só neste ano, alguns desses veículos de investimento subiram mais de 88%, impulsionados pelo aumento nos orçamentos militares e pela reconfiguração das potências globais. Mas será que ainda vale a pena entrar?

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Embora os chamados Exchange Traded Funds (ETFs) ligados aos conflitos geopolíticos tenham se beneficiado da conjuntura atual, os especialistas os colocam como opções de alocação tática, com forte dependência de fatores externos e sensível ao momento. Por isso, o risco é o investidor entrar atrasado e ver seu investimento andar de lado ou até para baixo. “Se você acertou o timing, você foi muito bem, mas se você perdeu o timing, pode ir mal também”, diz Cauê Mançanares, CEO da Investo.

Valorização expressiva já está no preço?

Um exemplo é o ETF europeu DFNS, gerido pela VanEck (controladora da Investo), que acumulou alta de 71% em 12 meses. “Esse nível de crescimento pode ter chegado ao seu pico. Se não chegou, provavelmente estamos próximos”, diz Mançanares. A valorização, segundo ele, já reflete as promessas de maior gasto militar feitas por países europeus, como Alemanha e Portugal. “Tudo que já foi anunciado já está embutido no preço.”

Para William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, o risco é se entusiasmar pela onda. “O ponto negativo é que muitas vezes esses ETFs e empresas acabam passando pelo chamado hype“, diz. É muito comum o mercado passar por ciclos de otimismo baseados em eventos temporários, salienta. “Às vezes, eles sofrem por conta de fluxo, sofrem por diversos fatores que não têm tanto a ver com os fundamentos do segmento.”

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Outro ponto é que grande parte da receita das empresas de defesa depende diretamente de contratos com governos, o que pode se tornar um risco adicional num cenário de aperto fiscal. “Num cenário de déficit elevado, em algum futuro próximo, pode ser que a gente veja cortes nos gastos militares.”

Atenção à liquidez e à composição dos ETFs

Para quem ainda quer investir em ETFs do setor, Castro Alves recomenda evitar os produtos de menor porte e baixa liquidez. Ele cita três opções mais consolidadas no mercado americano, como o ITA (iShares U.S. Aerospace & Defense ETF), XAR (SPDR S&P Aerospace & Defense ETF) e DFEN (Direxion Daily Defense Bull 3x).

Apesar das diferenças de taxa e peso dos ativos, esses ETFs têm composição semelhante, com gigantes como Lockheed Martin (LMTB34), Boeing (BOEI34) e General Dynamics (GDBR34) entre as principais posições. Por isso, é importante observar as empresas que compõem cada carteira. “No final do dia, o desempenho do ETF depende dos ativos que estão dentro dele.”

Castro Alves recomenda o site ETF Database como ferramenta para filtrar e comparar os diferentes fundos. “Você consegue fazer vários filtros, olhar composição. Tem muita informação útil.” No critério de seleção sugerido por ele, os melhores ETFs de defesa no ano são o DFEN, com alta de 88,93%, o EUAD, com 78,01%, e o SHLD, que subiu 61,36% em 2025.

Ticker Nome do ETF Valorização no ano (%)
DFEN Direxion Daily Aerospace & Defense Bull 3X Shares 88,93
EUAD Select STOXX Europe Aerospace & Defense ETF 78,01
SHLD Global X Defense Tech ETF 61,36
NATO Themes Transatlantic Defense ETF 40,59
ITA iShares U.S. Aerospace & Defense ETF 30,12
XAR SPDR S&P Aerospace & Defense ETF 27,44
ARKX ARK Space Exploration & Innovation ETF 23,77
PPA Invesco Aerospace & Defense ETF 23,69
MISL First Trust Indxx Aerospace & Defense ETF 22,98
WAR U.S. Global Technology and Aerospace & Defense ETF 22,47
FITE SPDR S&P Kensho Future Security ETF 13,57
Fonte: ETF Data base

Além da defesa: tendências com potencial de longo prazo

Maçanares, da Investo, defende uma abordagem mais estratégica em relação aos temas geopolíticos, focando em ciclos de valorização mais longos e sustentáveis. O executivo lembra que energia nuclear e semicondutores têm potencial de décadas de crescimento e não dependem só de guerras.

“Semicondutores continuam uma das principais tendências dos próximos 10 anos. Energia nuclear… talvez a gente esteja no começo de uma tendência de décadas aqui”, diz, argumentando que as novas usinas são menores e passaram a oferecer mais eficiência, segurança e aplicabilidade descentralizada.  “Essas tendências não são somente derivadas da tensão geopolítica.”

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Entre as alternativas oferecidas pela Investo estão o NUCL11 (focado em energia nuclear) e o CHIP11 (que investe em semicondutores). Ambas as teses, segundo Cauê, se beneficiam do cenário global, mas com menor risco de reversão abrupta. “Você pode estar por 20 anos numa corrida tecnológica sem tocar numa arma.”

A cibersegurança também entra como uma tese paralela, mesmo que não haja exposição direta da gestora hoje. “Cybersecurity é uma indústria estratégica que cresce com ou sem guerra.”

ETFs como base do portfólio

Apesar do interesse crescente, ainda não há ETFs temáticos de defesa listados no Brasil, segundo a Investo. Mas isso não impede o acesso aos ativos. Com uma conta em corretora, o investidor pode comprar cotas desses fundos na B3, onde há mais de 100 ETFs disponíveis incluindo outras teses globais. “Hoje o acesso é muito simples. As cotas vão de R$ 10 a R$ 200”, afirma Mançanares.

Ele diz que o uso de fundos de índice não seja feito apenas com exposições temáticas, mas como estrutura principal de uma carteira. “Eu tenho 100% em ETF. Você dorme tranquilo porque não está exposto a uma única empresa” Apesar desses fundos terem uma tendência à média do mercado, no longo prazo, defende o executivo, isso se traduz em vantagem sobre a gestão ativa. “Em 10 anos, 92% dos gestores perdem para o índice de referência”, afirma, citando dados do relatório SPIVA da S&P Dow Jones Indices.

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