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Esta segunda-feira (14) é de cautela no exterior, com maioria dos mercados globais operando em baixa – embora as bolsas europeias estejam sendo particularmente penalizadas pelas tarifas de 30% impostas por Donald Trump, à União Europeia.
Para elevar o clima de incerteza, o presidente americano também disse que irá taxar com o mesmo porcentual os produtos do México a partir de 1º de agosto, se o país não fechar acordos com os Estados Unidos. Alternativamente, as bolsas tiveram ganhos modestos na China, após a confirmação de acordo com os americanos e o aumento das exportações do país em junho.
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Fora do mundo das bolsas, o dólar opera de lado, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) têm alta leve, os contratos futuros do petróleo sobem, dando sequência à alta forte da sexta-feira (11), com foco na guerra comercial e a possibilidade de “grande” anúncio prometido por Donald Trump sobre a Rússia para esta segunda-feira, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,26% na madrugada em Dalian, aos US$ 106,92 por tonelada.
Esse não continua sendo o melhor ambiente para os negócios por aqui, mas após cinco quedas consecutivas os ativos domésticos podem encontrar alguma acomodação na sessão. Entre os eventos locais, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu ontem com Ministros no Palácio da Alvorada para discutir a resposta do Governo às recém anunciadas tarifas aos produtos brasileiros, mas sem nenhuma novidade publicada até o momento.
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Agenda econômica
Brasil
A semana começa com a divulgação do Relatório Focus pelo Banco Central (8h25), seguido do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de maio (9h) e a balança comercial semanal (15h). Amanhã, sai o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) de maio, na quinta-feira (17), será conhecido o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de julho e, na sexta-feira (18), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga a Sondagem Industrial de junho.
EUA
Amanhã serão conhecidos os dados de inflação ao consumidor (CPI) e o índice Empire State. Na quarta-feira estão previstos os dados de inflação ao produtor (PPI), além da produção industrial americana e o Livro Bege do Fed, o banco central americano. Na quinta-feira (17), saem os dados sobre as vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego e, na sexta-feira (18), os dados de construção civil e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.
China
As exportações cresceram 5,8% em junho, na comparação anual, enquanto as importações avançaram 1,1% em igual intervalo, enquanto economistas previam uma expansão menor das exportações, de 5,3%, e um avanço maior das importações, de 1,3%.
Houve aceleração no crescimento das exportações e importações em relação a maio, quando houve alta de 4,8% e queda de 3,4%, respectivamente. Assim, em junho, a China acumulou superávit comercial de US$ 114,78 bilhões, acima dos US$ 112,1 bilhões projetados pelo mercado –um valor superior ao registrado em maio, quando o saldo foi de US$ 103,22 bilhões.
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