

Em relatório sobre as perspectivas de investimento para o segundo semestre, a equipe do Itaú BBA destaca uma preferência por alocações em setores domésticos e em ações de empresas com previsibilidade de geração de caixa e/ou baixo endividamento.
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Em relatório sobre as perspectivas de investimento para o segundo semestre, a equipe do Itaú BBA destaca uma preferência por alocações em setores domésticos e em ações de empresas com previsibilidade de geração de caixa e/ou baixo endividamento.
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De acordo com o banco, esses investimentos oferecem uma melhor relação risco/retorno no cenário atual. Nesse contexto, os setores de energia elétrica, saneamento, construção civil de baixa renda e bancos são especialmente atrativos.
As principais escolhas incluem Prio (PRIO3), Copel (CPLE6), Vibra (VBBR3), Bradesco (BBDC4) e Marcopolo (POMO4). Para investidores em busca de proteção, o Itaú BBA recomenda Copel, Marcopolo, Bradesco, Direcional (DIRR3) e Aura Minerals (AURA33).
O relatório reforça as incertezas da conjuntura atual. No cenário local, estão em foco os impactos das mudanças tributárias, como o decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a medida provisória do Imposto de Renda, sobre a economia e as empresas listadas.
“Avaliamos que as alterações tributárias em discussão poderiam afetar a disposição das empresas em realizar novos investimentos, o que pode representar uma incerteza para a atividade econômica no futuro”, diz o relatório.
Também é mencionada a possibilidade de o Banco Central manter juros altos por um período mais longo do que o inicialmente previsto.
O Itaú BBA também afirma que a renda fixa continua atrativa neste ano, pois, com a inflação ainda acima da meta, o BC manterá uma política monetária restritiva.
“Com a inflação projetada pouco acima de 5% para este ano, os retornos em juros devem seguir elevados não somente em termos nominais, mas também em termos reais.”
No cenário internacional, há riscos relacionados às novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que podem impactar a economia doméstica, especialmente em setores mais dependentes do mercado americano.
Nesse contexto, o banco sugere que uma carteira diversificada é a melhor estratégia para se proteger contra potenciais riscos no segundo semestre.
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