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Novo boom das commodities: tudo que o investidor precisa saber

Especialistas afirmam que matérias-primas devem viver ciclo de valorização

Por Jenne Andrade

31/03/2021 | 3:00 Atualização: 07/04/2021 | 15:20

Um pedaço de minério de ferro nas mãos de um mineiro. Foto: David Gray/ Reuters
Um pedaço de minério de ferro nas mãos de um mineiro. Foto: David Gray/ Reuters

Entre os anos de 2000 a 2010, as commodities (minério de ferro, petróleo, grãos e assim por diante) utilizadas nas indústrias para fabricação dos mais diversos produtos, de alimentos à infraestrutura, tiveram uma alta de preços histórica. Houve aumento da demanda em países emergentes, como a China, que passavam por um processo de urbanização e crescimento acelerado.

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Uma década depois, analistas avaliam que o mundo pode estar passando por um novo ciclo de alta nas commodities – também bastante impulsionado pela demanda vinda da China e dos EUA, dois países que devem liderar a recuperação global pós-crise do coronavírus e, consequentemente, encabeçar o crescimento da procura por matérias-primas.

O preço do minério refinado com  teor de 62% Fe, por exemplo, subiu cerca de 90% desde março do ano passado, início da pandemia. “Houve uma redução da oferta desde o início da pandemia. Agora, há a expectativa de uma retomada global consistente, comandada pelos EUA e pela China, países que acabam absorvendo grande parte dessas matérias-primas e aquecendo a demanda por esses produtos”, afirma Ricardo França, analista da Ágora Investimentos. “Vemos um cenário muito promissor em termos de preço.”

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Contudo, o novo período de alta tem características diferentes do último boom das commodities dos anos 2000. Para Paschoal Paione, especialista da Garín Investimentos, o novo ciclo deverá ser mais fraco e intersetorial, isto é, insumos diferentes se beneficiando por períodos diferentes.

“Viemos de quase 10 anos de ciclos de baixa [2010-2019], em que houve uma interrupção de todos os investimentos, justamente porque aconteceu uma queda de receita das empresas do setor e essas companhias não tinham como investir em novos projetos para aumentar a capacidade”, afirma Paione.

Além do escasso investimento em novos projetos, também não haveria um aumento tão substancial da demanda por commodities, mas uma recuperação do que foi perdido durante a pandemia. “Esse é o processo de hoje: uma oferta que não tem tanta capacidade de volta e uma demanda que está voltando, mas não será um super ciclo, como o visto da última vez”, afirma Paione. “Neste momento, estamos passando por um período de certa sincronização de crescimento, mas depois cada região tem sua dinâmica.”

Já para Erminio Lucci, CEO da BGC Liquidez, a mudança de matriz energética para fontes renováveis será o motor para um novo super ciclo. “São dois movimentos em paralelo. Uma parte das commodities está subindo em um ciclo mais de curto e médio prazo, como o petróleo e o próprio minério de ferro”, afirma. “Já algumas outras, como cobre e os metais que são a base de tecnologias novas, como a de carros elétricos, por exemplo, devem continuar subindo por um período maior, em um ciclo mais estrutural.”

Oportunidades na B3

No Brasil, existem algumas companhias listadas que devem se beneficiar dessa alta, como as que fazem parte dos setores de siderurgia e mineração, petroquímica e celulose. “Além do elevado preço das commodities, o dólar mais alto por aqui faz com que as exportadoras tenham resultados muito sólidos em 2021”, ressalta França.

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O especialista da Ágora vê uma dinâmica mundial favorável para o preço do minério de ferro, com aumento da demanda da China pelo material. “Isso deve favorecer os resultados da Vale (VALE3) este ano”, diz. “O petróleo já viu uma forte recuperação nos preços desde o pior momento da pandemia, isso traz um cenário promissor para as produtoras. No segmento, a nossa principal recomendação é a PetroRio (PRIO3)”.

A Petrobras também capturaria essa alta. No entanto, os riscos envolvendo interferências políticas fizeram os papéis PETR se descolarem um pouco do novo ciclo. “Até o evento da troca do presidente a empresa vinha nessa valorização, na esteira do rali das commodities”, explica Lucci.

Já no setor de celulose e de proteína, a Suzano e JBS estariam entre as principais recomendações. “Entendemos que a companhia de celulose possui muita capacidade de reajuste, de aumento de preços nos países consumidores. Em relação à frigorífica, a empresa deve ter mais um ano de margens saudáveis”, conclui França.

Fundos para exposição global

Fora do cenário doméstico, existe também uma gama de opções para quem quer surfar no novo ciclo de alta das commodities. Para acessar essas oportunidades no exterior de forma facilitada, uma das opções é aplicar em fundos de investimento especializados em commodities.

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É o caso do fundo multimercado Garín Cíclico Long Biased, que faz arbitragens no mercado global de commodities. “Posso fazer equity de empresas do segmento, investir nas commodities físicas ou bonds de companhias do setor. Isso me abre espaço para realizar uma série de estratégias e de hedge (proteção)”, afirma Paione, gestor da aplicação.

O especialista explica a importância da exposição global para quem realmente quer diversificar em commodities. “Na Bolsa brasileira, não temos uma ampla gama. Em mineração, por exemplo, temos só o minério de ferro praticamente. Então, se você quer montar essa carteira, necessariamente você deve entrar em outras regiões”.

Atualmente, o Garín Cíclico possui aplicação inicial de R$ 1 mil e está subindo 4,66% no ano. Só em 2020, o fundo valorizou 19,24%. ”Temos minério de ferro, aço, a parte de metais básicos e metais preciosos, a parte de energia, papel e celulose, além de proteínas”, afirma Paione. “Procuramos empresas no mundo em que consigamos aplicar nessas commodities todas.”

Outra opção é o fundo Kapitalo K10, cujo investimento inicial é de R$ 50 mil. “Ele compra tanto papéis de empresas, quanto índices e derivativos do segmento. Eles mantiveram posições compradas em platinoides, os minérios mais raros, em petróleo e grãos da Bolsa de Chicago. Eles também mantiveram posições em cobre, considerado um ‘metal ESG’”, explica Rodrigo Beresca, analista da Ativa Investimentos.

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Beresca ainda ressalta mais um indicativo de que as commodities vivem um bom momento e devem continuar em alta. “Temos o indicador ICP, benchmark para o segmento, que está subindo 11,2% somente nesse primeiro trimestre de 2021, o que representa mais de 3000% do CDI. Em 12 meses, a valorização é de 53%”, afirma.

De olho na inflação

Todo esse novo ciclo de alta representa, além de valorização dos papéis e fundos relacionados ao setor, uma maior inflação para a população. “Existe um nível de inflação saudável, que reflete uma retomada econômica, sem nenhum choque de oferta ou de demanda ou risco para o preço dos ativos”, afirma Lucci.

Por outro ponto, também existe a possibilidade de que todos os incentivos monetários e fiscais feitos pelos países para contornar a crise provocada pela pandemia, unido à reabertura rápida da economia, reflitam em um choque de demanda. “Muito consumo e muitos gastos feitos rapidamente, devido ao consumo reprimido, famílias há muito tempo em casa”, explica Lucci. “Se você soma isso ao boom das commodities. você pode ter a inflação subindo acima da normalidade.”.

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