O Ibovespa interrompeu a sequência de quatro meses de alta e caiu 4,17% em julho, recuando de 138.854,60 pontos em 30 de junho para 133.071,05 pontos em 31 de julho. O principal gatilho para o tombo foi o “tarifaço” de 50% imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, segundo o CEO da Grana Capital, André Kelmanson. Apesar do cenário adverso, alguns papéis conseguiram se destacar positivamente, como Embraer (EMBR3), +4,74%, Petrobras (PETR4), +4,02%, e Vale (VALE3), +1,54%.
A volatilidade derrubou todas as oito carteiras recomendadas acompanhadas pelo aplicativo Grana Capital, que encerraram julho no vermelho. Ainda assim, três carteiras superaram o desempenho do Ibovespa: Itaú (-2,27%), Ágora (-2,55%) e Planner (-3,79%).
Na liderança do ranking mensal, a carteira Top 5 do Itaú limitou as perdas com o apoio da valorização de Marcopolo (POMO4), que subiu 3,77% no mês. Em segundo lugar ficou a carteira Top 10 da Ágora Investimentos, beneficiada por Embraer (EMBR3), Petrobras PN (PETR4) e Vale (VALE3), que ajudaram a amortecer o impacto do tarifaço. A terceira posição foi da Planner Corretora, que contou com a disparada de Fleury (+10,22%) e com a alta de SLC Agrícola (+2,57%) para superar o índice.
No lado negativo, alguns papéis pesaram no desempenho das carteiras, como Stone (-19,51%), Renner (-17,33%), XP Inc. (-17,29%), Localiza (-14,54%), Fras-Le (-13,61%), Cosan (-13,56%), Weg (-13,25%) e Tenda (-12,70%). “Num ambiente de tempestade perfeita como tivemos em julho, é muito difícil sair do olho do furacão”, conclui Kelmanson.
Veja como ficou o ranking de julho com a simulação de um aporte inicial de R$ 100 mil:
O aplicativo Grana Capital coleta as carteiras recomendadas de ações no início de cada mês e acompanha o desempenho dos mesmos papéis até o último dia útil do referido mês. Para isso, é considerada apenas a variação dos valores dos ativos, sem a incorporação de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) no resultado.
