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No exterior, os mercados acionários encerraram a segunda-feira (11) com viés negativo, refletindo a cautela dos investidores diante de eventos relevantes no radar. A expectativa pela reunião entre o presidente americano, Donald Trump, e o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, marcada para esta sexta-feira (15), mantém o foco sobre possíveis avanços diplomáticos no conflito da Ucrânia.
Além disso, o mercado aguarda a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, prevista para esta terça-feira, com potencial de influenciar a próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre juros.
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Os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) recuaram levemente, enquanto o índice dólar (DXY) se fortaleceu frente às principais moedas. O ouro perdeu tração, refletindo menor demanda por ativos de proteção, e o petróleo avançou em meio às tensões no Oriente Médio.
No Brasil, o Ibovespa – principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – deu sequência ao movimento corretivo iniciado na última sexta-feira, mesmo diante do alívio na curva de juros futuros. A nova redução nas projeções de inflação para 2025 e 2026 no Boletim Focus — de 5,07% para 5,05% e de 4,43% para 4,41%, respectivamente — somada às declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçando o compromisso com a meta de inflação, contribuíram para a queda nas taxas.
O principal índice da B3 recuou 0,21%, aos 135.623 pontos, com volume financeiro de R$ 17,5 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 0,11% frente ao real, encerrando o dia cotado a R$ 5,44.
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