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Investimentos

“ETFs são como o Spotify enquanto fundos comuns são como CDs”, diz Bloomberg Intelligence

Para Eric Balchunas, da Bloomberg, ETFs são disruptivos e representam ameaça para produtos tradicionais

Por Jenne Andrade

01/09/2025 | 3:00 Atualização: 01/09/2025 | 13:16

Eric Balchunas, analista sênior de ETFs na Bloomberg Intelligence (Foto: Bloomberg)
Eric Balchunas, analista sênior de ETFs na Bloomberg Intelligence (Foto: Bloomberg)

Com a popularização dos streamings de música, como o Spotify, o mercado de CDs entrou rapidamente em decadência — o mesmo destino das locadoras de filmes após a chegada da Netflix. Antes indispensáveis, fitas cassete e CDs foram asfixiados pelas disrupções em seus setores. Para Eric Balchunas, analista sênior de ETFs na Bloomberg Intelligence, é exatamente esse movimento que deve ocorrer com os fundos de investimento tradicionais diante da ascensão dos exchange-traded funds (ETFs).

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Os ETFs  criados nos anos 1990, são fundos que replicam índices de mercado e podem ser negociados em Bolsa como ações. Hoje, vivem um “boom” de inovação e atraem investidores insatisfeitos com os custos e rentabilidades dos veículos tradicionais.

Hoje já existem ETFs para todos os gostos, desde os mais tradicionais, atrelados a benchmarks como Ibovespa, S&P 500 e ativos de renda fixa, até aqueles ligados a Bitcoin e inteligência artificial.

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“A maioria das inovações hoje surge em ETFs, não em fundos tradicionais. O mercado de ETFs se tornou a casa das novas ideias”, afirma Balchunas. Segundo ele, o setor já soma US$ 15 trilhões em ativos e deve crescer cerca de 10% ao ano na próxima década, alcançando US$ 35 trilhões até 2035. A projeção é conservadora, já que apenas no ano passado o avanço global superou 30%.

“Os ETFs não são apenas um pouco melhores, são muito melhores (que os fundos comuns)”, afirma Balchunas. Para ele, a superioridade vem de dois fatores principais: oferecem exposição fácil a diferentes setores da economia e cobram taxas de administração mais baixas e sem a incidência de come-cotas.

Na outra ponta, os ETFs raramente geram comissões para assessores, o que obriga seu crescimento a ser orgânico — um dos entraves para a modalidade no Brasil. Apesar do sucesso no exterior, os ETFs ainda ocupam uma fatia pequena nos portfólios locais.

“Para que os ETFs cresçam, é preciso uma população consciente de que não pode depender apenas da aposentadoria pública e, também, que os assessores sejam remunerados por porcentagem dos ativos, e não por comissões. Essas são as condições para que a modalidade prospere no Brasil”, afirma Balchunas.

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O mercado de ETFs deve crescer 10% ao ano na próxima década. Na sua opinião, o que levou os ativos a ganharem destaque nos portfólios globais?

ETFs são cheios de benefícios: baixo custo, líquidos, simples, eficientes do ponto de vista tributário e diversificados. Na minha opinião, os ETFs são como o Spotify enquanto os fundos comuns são como CDs. Por exemplo, os motoristas de táxi foram impactados pelos motoristas do Uber. O Spotify e a música digital disruptaram os CDs e álbuns.

Toda indústria passa por esse tipo de momento e eu acho que os ETFs  são bem assim, eles conversam com a economia digital. Você só clica em um botão e compra qualquer coisa, como ações da China, small caps, Bitcoin, você escolhe, e a maioria das taxas é muito competitiva.

Os ETFs não são só baratos, mas instantâneos. As cotas de fundos de investimento comuns só podem ser compradas uma vez por dia. Já os ETFs, você pode comprar quando quiser. Há tantos benefícios que é difícil não encontrar público.

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Então, os ETFs são uma ameaça real para os fundos de investimento tradicionais?

Sim. Uma vez alguém disse que um ETF é um fundo de investimento comum com benefícios porque tem ações ou títulos diversificados e você pode negociar esses fundos, é mais barato, mais eficiente do ponto de vista tributário e agora há mais inovação.

É um formato muito melhor. E uma palavra que eu adicionaria é “conveniência”. No final das contas, eles são mais convenientes – e qualquer coisa que você torne mais conveniente, as pessoas geralmente compram. E também acho que a maioria das inovações em investimentos hoje são lançadas no segmento de ETFs, não em fundos de investimento comuns.

Falando em inovações, no ano passado os ETFs de Bitcoin foram aprovados. Já temos ETFs de renda fixa, atrelados ao ouro, à inteligência artificial, uma infinidade de categorias. Qual é a próxima fronteira para esse produto?

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Eu acho que há ainda mais inovações em ETFs de cripto para serem exploradas. O mercado de cripto dentro de ETFs ainda está no começo, é praticamente um bebê. Bitcoin e Ether já entraram em ETFs e em outubro devem incluir Solana, XRP, Avalanche e Cardano. Serão cerca de 10 novas “altcoins”. Depois disso, devem vir até as meme coins.

O crescimento é tão grande que os emissores de ETFs querem lançar cada vez mais produtos. Outro exemplo é a área de ativos privados, como private equity e private credit, que estão começando a ser incluídos em ETFs. É uma combinação interessante, mas que não deve crescer tão rápido: um ETF não pode ser 100% crédito privado, no máximo uns 20% ou 30%. Isso pode trazer um sucesso moderado, mas não deve mudar o jogo rapidamente.

Outro segmento que está surgindo é o de produtos voltados para especulação e apostas. Lá nos EUA, chamamos esses investidores de DGENs (apostadores compulsivos). Eles são malucos, mas tem dinheiro e amam operar alavancados, como 2X NVIDIA ou 3X S&P 500.

Eu chamo essa categoria de “molho picante” (hot sauce), uma modalidade que está se tornando popular e na qual emissores conseguem cobrar mais, até 1% ao ano, porque os investidores não se preocupam com taxas, já que negociam muito. Por outro lado, a Vanguard e a BlackRock não atuam nesse nicho, não há guerra de preços, o que incentiva o lançamento de novos produtos.

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Qual a representatividade do “molho picante” entre os ETFs?

Os produtos mais “apimentados” atraem a mídia, mas ainda representam só 8% dos ativos. A maior parte do dinheiro continua indo para ETFs tradicionais, como VOO e IVV, que existem há décadas.

Alguns veteranos acham que a indústria está ficando “maluca”, mas eu vejo espaço para todos. Quem investe no longo prazo não vai trocar Vanguard e BlackRock por apostas arriscadas. O mercado pode atender tanto o investidor conservador quanto o especulador.

No fim das contas, a “tenda” dos ETFs só vai crescer: haverá cada vez mais novidades chamativas, mas o grosso do dinheiro seguirá nos fundos “sem graça”.

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Apesar do sucesso no exterior, os ETFs no Brasil ainda representam uma pequena parte das carteiras. Na sua opinião, o que falta para os ETFs se tornarem populares entre os investidores brasileiros?

Para que os ETFs prosperem no Brasil, é preciso que a população reconheça a necessidade de investir para garantir o próprio futuro, em vez de depender apenas da aposentadoria pública, e que os assessores sejam remunerados por porcentagem dos ativos, e não por comissões.

Se esses dois elementos estiverem presentes, o crescimento dos ETFs tende a ser muito consistente. Então, basicamente, essas são as condições que fariam os ETFs prosperarem no Brasil.

 

 

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