

Após o forte recuo dos contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian, na China, e de Cingapura, as ações de empresas brasileiras de mineração e siderurgia sentiram o impacto no pregão desta quinta-feira (14).
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Após o forte recuo dos contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian, na China, e de Cingapura, as ações de empresas brasileiras de mineração e siderurgia sentiram o impacto no pregão desta quinta-feira (14).
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Desde a abertura do mercado, às 10h (de Brasília), papéis de companhias como Vale (VALE3), Companhia Siderurgica Nacional (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) passaram a registrar quedas expressivas no Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira.
Antes da abertura da B3, os American Depositary Receipts (ADRs) da Vale caíam 0,69%, a US$ 10,01, no pré-mercado de Nova York. Por volta das 14h24 (horário de Brasília), a queda se aprofundou para 2,14%, a US$ 9,86. Após as negociações, às 17h, os papéis fecharam em baixa de 1,90%, a US$ 9,91.
No Ibovespa, a situação não foi muito diferente para a mineradora, que recuava 1,50%, negociada a R$ 53,30, no meio da tarde. Após fechamento de mercado, as ações VALE3 continuaram em baixa, e fecharam em recuo de 1,24%, a R$ 53,42.
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A CSN liderou as baixas do setor durante a tarde, com queda de 7,79%, a R$ 5,33 (às 14h30), mas fechou em baixa de 5,80%, a R$ 6,99.
A Usiminas, por sua vez, apresentava queda de 4,93% durante a tarde, mas acelerou o ritmo de baixa e tomou o posto da CSN. Os papéis USIM5 recuaram 7,19%, cotados a R$ 4,00.
Entre as siderúrgicas, as ações preferenciais da Gerdau fecharam com recuo de 1,03%, a R$ 16,30, e as da Gerdau Metalúrgica caíram 1,31%, a R$ 9,04.
Apesar do tom negativo no setor, o Ibovespa subia durante a tarde, mas não resistiu a pressão das ações e terminou as negociações em baixa de 0,24%, aos 136.355 pontos.
O fechamento das bolsas asiáticas, ocorrido durante a madrugada no Brasil, já indicava que o dia não seria fácil para o setor.
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Em Cingapura, os contratos futuros de minério de ferro – principal matéria-prima para a produção de aço – com entrega em setembro recuaram 1,12%, para US$ 102,35 por tonelada.
Em Dalian, o movimento foi ainda mais intenso. Os futuros para janeiro de 2026 caíram 2,94%, cotados a 775 yuans (moeda chinesa), cerca de US$ 108 por tonelada. Já os contratos para setembro de 2025 recuaram 2,10%, para 791 yuans, ou US$ 110,23 por tonelada.
Em nota, o Citi destacou a fraqueza persistente do setor imobiliário chinês como fator de preocupação, sem sinais de reversão no curto prazo.
“Embora o financiamento social total, uma medida ampla de crédito na economia chinesa, esteja aumentando este ano, a fraqueza observada no ano passado pode continuar a pesar sobre a demanda por aço”, acrescenta a casa.
Para o banco, o ritmo de novos projetos de infraestrutura no país asiático parece estar diminuindo, o que pode afetar negativamente a demanda por aço e, consequentemente, por minério de ferro, em 2025.
*Com informações de Dow Jones e Broadcast.
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