O salário médio do trabalhador brasileiro atingiu R$ 3.457 recentemente. Imagem: Adobe Stock.
A classificação das classes sociais no Brasil costuma gerar dúvidas e debates, especialmente quando se fala sobre quem realmente compõe a classe média, geralmente população da classe B. Uma das formas mais utilizadas para entender esse cenário é a divisão da população em três grandes faixas: a de menor renda, a intermediária e a de maior rendimento.
Segundo critérios utilizados por institutos como o IBGE e o Governo Federal, as famílias consideradas de classe B possuem rendimentos mensais entre R$ 8.300 e R$ 26 mil, valor que apenas 15% da população ocupa.
Essa faixa de renda coloca esse grupo acima da média nacional e garante acesso a consumo mais amplo, educação privada, planos de saúde e outros serviços que nem sempre são acessíveis para as demais faixas sociais.
Rendimento médio nacional em alta
Conforme a Agência Brasil, em março de 2025, a renda média mensal dos trabalhadores brasileiros chegou a R$ 3.378. Esse valor representa um avanço importante para a economia nacional, sendo o maior dos últimos dez anos. O crescimento, ainda que moderado, é reflexo de uma recuperação gradual da atividade econômica e de políticas que vêm estimulando o mercado de trabalho.
Outro dado positivo que impulsiona o aumento da renda média é a redução da taxa de desemprego, que caiu para 6,2% em maio, aponta o IBGE. O avanço nas contratações formais, com mais de 39 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada, tem contribuído diretamente para a estabilidade da renda familiar e, consequentemente, para o crescimento da classe média.
Quem integra a classe B tem maior capacidade de consumo e acesso a bens e serviços que vão além das necessidades básicas. Apesar disso, essa faixa ainda está distante dos padrões de riqueza das classes mais altas. Mesmo assim, representa uma parte crucial da economia, influenciando o mercado interno e ajudando a movimentar diversos setores.