Itaú BBA revisou projeções para Hypera (HYPE3) após resultados do 2º tri; receita e lucro foram rebaixados, mas banco mantém recomendação outperform e preço-alvo de R$ 35. | Foto Adobe Stock
O Itaú BBA revisou as projeções para Hypera (HYPE3), diante dos resultados do segundo trimestre de 2025, que foram impactados por mudanças na estratégia de capital de giro, com ajustes nos processos de sell-out e sell-in, e melhorias no ciclo de conversão de caixa. Em relatório, o banco espera que, futuramente, os resultados reflitam melhor a demanda do consumidor final.
No entanto, a aceleração esperada nas vendas até o fim do segundo trimestre e início do terceiro trimestre de 2025 não se concretizou. Por isso, os analistas Vinícius Figueiredo, Lucca Generali Marquezini e Felipe Amâncio projetam que a companhia reporte um crescimento de sell-out de 8% ao final do segundo semestre do ano.
A demanda mais baixa no varejo, impulsionada pela migração de algumas categorias, como alívio da dor (genéricos) e volumes menores na divisão hospitalar, levou à redução das estimativas de receitas líquidas em 5% para 2025 e 2026 pela equipe do BBA.
As margens também foram ajustadas para baixo, com expectativa de lucro líquido de R$ 1,8 bilhão, cerca de 5% abaixo das estimativas anteriores. Para o Itaú BBA, a revisão para baixo das projeções de receita e lucro explica o desempenho inferior recente das ações da Hypera.
Os analistas destacam que a EMS, detentora indireta de 6% da Hypera, tem demonstrado interesse em um concorrente de genéricos, o que pode reduzir o foco em acordos transformacionais com a Hypera.
Apesar disso, acrescenta o banco, a empresa negocia a uma relação entre preço e lucro atraente de 8 vezes para 2026, motivando a manutenção da recomendação de outperform (equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 35 por ação, o que representa um potencial de valorização de 49% sobre o último fechamento da Hypera (HYPE3).
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast.