A Itaú Asset lançou a sua primeira estrutura dedicada a criptoativos. Foto: Divulgação/Itaú Asset
A Itaú Asset anunciou nesta segunda-feira (1º) a criação de sua primeira estrutura dedicada a criptoativos. Para liderar essa frente, a gestora contratou o economista João Marco Braga da Cunha, que foi diretor de gestão de portfólio da Hashdex, casa especializada em criptos, entre janeiro de 2020 e março de 2025.
O novo time passa a fazer parte da estrutura Multimesas, sob a liderança de Arlindo Penteado. Atualmente, são 15 mesas – Macro, Long & Short, Sistemática, Renda Variável e Crédito Estruturado – com mais de R$ 117 bilhões sob gestão, sendo R$ 16,5 bilhões da família Global Dinâmico (que combina as mesas em um único fundo) e mais de 130 profissionais de investimento.
A expectativa é de que seja criada futuramente uma gama variada de produtos associados a criptoativos, desde opções com características semelhantes às de uma renda fixa até outras modalidades com alta volatilidade.
A Itaú Asset já oferece em seu portfólio, desde novembro de 2022, o ETF (fundo de índice) BITI11, que segue o Bloomberg Galaxy Bitcoin Index, desenvolvido para medir o desempenho das maiores criptomoedas negociadas em dólares americanos. Além disso, há o fundo Itaú Bitcoin Index e a estratégia de previdência Itaú Flexprev Bitcoin. Todo esse ecossistema conta atualmente com R$ 850 milhões em patrimônio líquido.
Para Cunha, que passa a liderar a frente de criptoativos da Itaú Asset, o segmento apresenta características únicas para a geração de alfa – a criação de um retorno superior ao de um índice de referência. “É um mercado relativamente novo, que gera grandes oportunidades pela sua volatilidade, e com predominância de investidores de varejo”, destaca.