• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Hapvida (HAPV3) sob pressão: o que pode impactar os números da empresa no 3T25 e afetar as ações

Analistas destacam atenção a custos médicos, geração de caixa e integração pós-fusão como pontos-chave para os próximos meses

Por Murilo Melo
Editado por Geovana Pagel

05/09/2025 | 14:01 Atualização: 05/09/2025 | 14:08

Hapvida (HAPV3). (Foto: Adobe Stock)
Hapvida (HAPV3). (Foto: Adobe Stock)

A eficiência operacional da Hapvida (HAPV3) voltou ao centro das atenções do mercado após a empresa anunciar queda do lucro líquido ajustado e do Ebitda ajustado, que é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, no segundo trimestre deste ano (2T25). Embora parte da redução esteja ligada a efeitos não recorrentes e ajustes contábeis, o aumento das despesas médicas e administrativas reforça as dúvidas sobre a capacidade da empresa de preservar margens em uma operação cada vez mais ampla e complexa.

Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A atenção se intensifica após a fusão com o grupo NotreDame Intermédica (GNDI3), que ampliou a presença da Hapvida no Sudeste e trouxe a necessidade de integrar processos, equipes e sistemas diferentes entre as duas empresas. Agora, analistas e investidores acompanham de perto como a companhia vai lidar com os custos e manter a rentabilidade na operação maior, revisando projeções para o terceiro trimestre deste ano (3T25).

De abril a junho, o lucro líquido ajustado da operadora atingiu R$ 148,9 milhões, queda de 69,6% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o Ebitda ajustado caiu 26,6%, para R$ 703,3 milhões. Ao excluir um impacto não recorrente do ReSUS, programa de regularização de créditos junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), o Ebitda teria recuado apenas 1,6% na base anual, alcançando R$ 905,4 milhões, segundo a própria companhia.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Estrategistas consultados pela London Stock Exchange Group (LSEG) esperavam lucro de R$ 223,7 milhões e Ebitda de R$ 837,7 milhões, mostrando que o resultado ficou abaixo das projeções do mercado.

Apesar disso, a receita líquida totalizou R$ 7,67 bilhões, crescimento de 7,3% ante o segundo trimestre de 2024, puxada pelo aumento de 7,7% na linha de planos de saúde, resultado de reajustes de preços aplicados recentemente. A companhia também registrou adição líquida de 57,7 mil clientes, enquanto a sinistralidade caixa, que mede a relação entre despesas assistenciais e receitas de planos, subiu para 73,9%, ou 72,8% ao excluir efeitos de ações judiciais.

“Ainda que a companhia apresente crescimento de receita, a deterioração da margem operacional sugere que os custos, em especial ligados à sinistralidade, cresceram em ritmo mais acelerado do que as receitas. No curto prazo, isso reforça uma percepção de menor capacidade de captura de escala e eficiência, embora a visão de longo prazo dependa de ajustes internos e da evolução no controle de despesas médicas”, diz o mestre em finanças e especialista em investimentos, Hulisses Dias.

Estrutura de capital da Hapvida após o 2T25

A estrutura de capital da Hapvida após o segundo trimestre de 2025 (2T25) mostra que a empresa consegue manter o endividamento sob controle, mesmo com a queda do lucro líquido ajustado, segundo especialistas. A companhia reduziu a dívida líquida para cerca de R$ 4,0 bilhões e manteve a alavancagem financeira em torno de 1,0 vez o Ebitda, número considerado confortável pelo mercado.

Para Ângelo Belitardo Neto, diretor de gestão da Hike Capital, isso indica que a Hapvida não está sobrecarregada com dívidas e consegue financiar suas operações sem precisar recorrer a capital externo.

Publicidade

O fluxo de caixa operacional pós-Capex, que mede os recursos gerados após investimentos em ativos, ficou em cerca de R$ 302 milhões, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo Neto, essa combinação de dívida em queda e geração de caixa mostra que a empresa consegue manter investimentos e sustentar suas operações, mesmo em um trimestre mais difícil para os resultados.

Ele acrescenta que a alavancagem baixa e o caixa disponível reduzem os riscos de precisar de financiamento emergencial. No curto prazo, a expectativa é de que não haja aumento de capital ou endividamento extra, deixando a Hapvida em uma posição segura para continuar ajustes internos e acompanhar a expansão da operação após a fusão com o grupo NotreDame Intermédica

“Evidentemente, a manutenção dessa situação depende de a Hapvida continuar melhorando seus resultados e controlando gastos para gerar caixa suficiente”, afirma. Segundo ele, até o momento, a leitura é de que a estrutura de capital está sob controle. “A empresa está focada em ganhos de eficiência e sinergias para elevar margens, o que, se bem-sucedido, deve fortalecer ainda mais a capacidade de honrar dívidas sem precisar de reforço financeiro externo imediato”, avalia.

Ruam Oliveira, especialista em investimentos e planejador financeiro, avalia que, se a geração de caixa seguir pressionada nos próximos meses, a Hapvida poderá ter de buscar reforço financeiro, seja por emissão de ações, novas dívidas ou até venda de ativos. O maior risco, segundo ele, é que essa pressão comprometa os covenants — condições contratuais de empréstimos já firmados —, o que poderia intensificar a percepção negativa do mercado sobre a companhia.

Aumento de clientes e sinistralidade

No 2T25, a sinistralidade caixa da Hapvida alcançou 73,9% da receita, aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento dos custos assistenciais e o efeito de ações judiciais que elevaram despesas médicas contribuíram para o resultado, conforme balanço da empresa. Houve também alta na comparação com o primeiro trimestre, um movimento esperado devido à sazonalidade, já que os sinistros costumam subir nesse período.

Publicidade

Neto, da Hike Capital, atribui parte do aumento dessa sinistralidade por provisões extraordinárias, principalmente relacionadas a ressarcimentos atrasados ao SUS, que, diz ele, não devem se repetir na mesma proporção nos próximos trimestres. A empresa informou que essas provisões devem cair para entre 1,2% e 1,5% da receita, ante 3,9% registrados neste trimestre, indicando que a pressão sobre as margens tende a diminuir.

Ele observa que, para conter os custos médicos e reduzir a sinistralidade, a Hapvida vem aplicando reajustes nos planos de saúde, com aumento médio de 8% na mensalidade em relação ao ano passado, e pode negociar com prestadores da rede credenciada. A expectativa da companhia é que essas medidas ajudem a equilibrar os gastos e trazer alívio nos próximos períodos.

“Tais ajustes contratuais e negociações com hospitais e clínicas devem contribuir para moderar a sinistralidade, juntamente com iniciativas internas (verticalização, melhor gestão de casos e de processos judiciais). Portanto, embora a sinistralidade deva se manter em patamar alto historicamente, a tendência não é necessariamente de alta contínua – espera-se alguma estabilização ou leve recuo adiante, conforme os efeitos extraordinários se dissipem e as medidas de controle de custos entrem em vigor”, diz.

O aumento da base de clientes da Hapvida contribui para o crescimento da receita recorrente, mas não reduz automaticamente os custos da companhia. Especialistas, como Dias, alertam que a entrada de novos beneficiários pode elevar despesas médicas se não houver gestão eficiente da rede e do controle da sinistralidade. Por enquanto, conforme ele, a expansão comercial ainda não se refletiu totalmente em melhora da rentabilidade operacional, e o crescimento das receitas depende do equilíbrio entre aumento de clientes e disciplina nos gastos.

Recomendação, preço-alvo e perspectivas para HAPV3 no 3T25

No curto prazo, analistas recomendam cautela com as ações da HAPV3. Apesar de o setor de saúde suplementar no Brasil ter fundamentos positivos de longo prazo, especialistas consultados pelo E-Investidor afirmam que a companhia enfrenta entraves que limitam seu potencial imediato de valorização. A pressão sobre margens e o aumento da sinistralidade vêm reduzindo a confiança do mercado, e o preço-alvo de consenso deve ser revisado após os últimos resultados mais fracos.

Publicidade

Analistas afirmam que a continuidade do investimento depende agora da capacidade de controlar custos, capturar sinergias da integração e melhorar a geração de caixa. Para investidores dispostos a esperar, a empresa pode ser vista como um “turnaround case” — ou seja, um caso de recuperação —, mas os próximos trimestres serão decisivos para confirmar essa virada.

O Itaú BBA, por outro lado, em relatório divulgado ao mercado na segunda-feira (1º), manteve a recomendação de desempenho acima da média para as ações da HAPV3, com preço-alvo de R$ 67 para o final de 2026. Segundo o banco, a empresa tem crescido de forma orgânica e adotou medidas para aumentar sua presença no Sudeste, oferecer mais opções de produtos, melhorar a qualidade percebida e se alinhar melhor com os corretores, sem aumentar os custos. Métricas de reclamações de clientes, como NIP (número de queixas na Agência Nacional de Saúde Suplementar) e IGR (reclamações por 100 mil beneficiários), também tiveram melhora, enquanto o uso de serviços aumentou sem elevação de gastos.

O banco aponta que a Hapvida deixou para trás a fase de transição pós-fusão e agora pode retomar o crescimento como principal fonte de valor. A base de clientes continua crescendo, o churn (rotatividade de beneficiários) caiu e a empresa avançou no controle de custos, com redução de despesas médicas e judiciais e uso de tecnologia para prever sinistros. Para o Itaú BBA, essas ações ajudam a manter margens, gerar caixa e investir na expansão de forma mais segura nos próximos anos.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Conteúdo E-Investidor
  • Hapvida
  • NotreDame Intermédica (GNDI3)
Cotações
05/09/2025 18h38 (delay 15min)
Câmbio
05/09/2025 18h38 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    182% do CDI ou IPCA + 30%: taxas dos CDBs do Master disparam após compra pelo BRB ser negada pelo Banco Central

  • 2

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 3

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa a multa por não votar e não justificar nas eleições?
Logo E-Investidor
Quanto custa a multa por não votar e não justificar nas eleições?
Imagem principal sobre o Como o payroll dos EUA afeta o mercado brasileiro?
Logo E-Investidor
Como o payroll dos EUA afeta o mercado brasileiro?
Imagem principal sobre o Quanto ganha a classe E no Brasil em 2025?
Logo E-Investidor
Quanto ganha a classe E no Brasil em 2025?
Imagem principal sobre o Aos 30, ainda dá tempo de planejar uma aposentadoria rica; veja como
Logo E-Investidor
Aos 30, ainda dá tempo de planejar uma aposentadoria rica; veja como
Imagem principal sobre o Quem poderá comprar carro novo com isenção de IPI? Veja se você tem direito
Logo E-Investidor
Quem poderá comprar carro novo com isenção de IPI? Veja se você tem direito
Imagem principal sobre o Auxílio-doença pode virar aposentadoria? Descubra em quanto tempo isso acontece
Logo E-Investidor
Auxílio-doença pode virar aposentadoria? Descubra em quanto tempo isso acontece
Imagem principal sobre o IPVA atrasado? Saiba como conseguir desconto em multas e juros
Logo E-Investidor
IPVA atrasado? Saiba como conseguir desconto em multas e juros
Imagem principal sobre o Lotofácil da Independência sorteia R$ 220 milhões amanhã; saiba tudo
Logo E-Investidor
Lotofácil da Independência sorteia R$ 220 milhões amanhã; saiba tudo
Últimas: Investimentos
Por que o Itaú Unibanco segue apostando na queda do dólar
Investimentos
Por que o Itaú Unibanco segue apostando na queda do dólar

O dólar à vista acumula queda acima de 12% contra o real este ano; na visão do banco, trata-se de um movimento global de enfraquecimento da moeda americana, que deve continuar

05/09/2025 | 12h56 | Por Luíza Lanza
Operação Carbono Oculto: 15 fundos de investimento renunciados por Trustee e Banvox podem sair do mercado
Investimentos
Operação Carbono Oculto: 15 fundos de investimento renunciados por Trustee e Banvox podem sair do mercado

E-Investidor conversou com especialista para entender se decisão pode ser barrada pela justiça; Trustee diz que cotistas têm prazo para escolher novo administrador, enquanto Banvox não comenta

05/09/2025 | 11h00 | Por Daniel Rocha
Investe em CDBs do Master? Veja o que pode acontecer com o banco agora que a compra pelo BRB foi vetada
Investimentos
Investe em CDBs do Master? Veja o que pode acontecer com o banco agora que a compra pelo BRB foi vetada

Crescem as apostas de uma intervenção do Banco Central na instituição, mas BRB diz que vai insistir na compra; a hipótese menos provável é que o Master siga como está

05/09/2025 | 03h00 | Por Luíza Lanza
182% do CDI ou IPCA + 30%: taxas dos CDBs do Master disparam após compra pelo BRB ser negada pelo Banco Central
Investimentos
182% do CDI ou IPCA + 30%: taxas dos CDBs do Master disparam após compra pelo BRB ser negada pelo Banco Central

Retorno dos títulos no mercado secundário ficaram ainda mais elevados; reportagem encontrou pós e prefixados a 20% ao ano, além de indexados à inflação com 13% de juro real

04/09/2025 | 12h30 | Por Luíza Lanza

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador