
Os mercados globais encerraram a quinta-feira (11) em alta, apoiados pela expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos. O núcleo da inflação ao consumidor (CPI) de agosto ficou praticamente em linha com o esperado, enquanto os pedidos semanais de auxílio-desemprego avançaram, sinalizando enfraquecimento do mercado de trabalho. Essa combinação reforçou a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá iniciar cortes já na próxima reunião.
Com isso, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) recuaram e as bolsas de Nova York renovaram máximas históricas. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros estáveis, e as bolsas também fecharam em alta, mesmo com tensões geopolíticas no radar.
No Brasil, o Ibovespa – principal índice da B3, a bolsa de valores brasileira – acompanhou o movimento externo e encerrou em alta de 0,56%, aos 143.150 pontos, impulsionado pelo maior apetite global por risco e pela queda da curva de juros futuros, sobretudo, nos vértices longos. O giro financeiro somou mais de R$ 24 bilhões.
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Entre os setores, ações sensíveis a juros e bancos se destacaram, enquanto empresas ligadas ao petróleo tiveram desempenho limitado pela correção da commodity. Já a Vale (VALE3) avançou, mesmo com a queda do minério de ferro na Ásia.
No câmbio, o dólar recuou 0,27%, cotado a R$ 5,39, atingindo as mínimas desde julho de 2024. No campo doméstico, as vendas no varejo restrito caíram 0,3% em julho, enquanto o conceito ampliado surpreendeu positivamente, reforçando sinais de desaceleração da atividade à frente.
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