O Ibovespa futuro abriu esta terça-feira (4) em queda de 0,62%, aos 152.050 pontos. As atenções do mercado estão em dados da produção industrial brasileira e no primeiro dia de Comitê de Política Monetária (Copom).
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O Ibovespa futuro abriu esta terça-feira (4) em queda de 0,62%, aos 152.050 pontos. As atenções do mercado estão em dados da produção industrial brasileira e no primeiro dia de Comitê de Política Monetária (Copom).
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A aversão ao risco nos futuros de Nova York e as quedas do petróleo (1,43% no WTI) e do minério de ferro (1,71%) devem levar a uma realização na B3, após o Ibovespa fechar ontem aos 150.424 pontos — novo recorde e nona valorização seguida.
A desvalorização das bolsas de valores internacionais devem favorecer esse movimento, em meio a incertezas sobre futuros novos cortes de juros nos EUA. Ontem, dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizaram que a próxima decisão de juros do BC americano, a de dezembro, está em aberto.
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O shutdown do governo Trump, que hoje entrou em seu 35º dia, igualando o recorde da paralisação de 2018-2019, também pesa no sentimento.
No Brasil, a temporada de balanços segue tomando forma. A Embraer (EMBR3) publicou balanço do 3º trimestre antes da abertura da B3, que mostrou uma queda de 76% no lucro líquido ajustado, enquanto Itaú (ITUB4) e CSN (CSNA3) publicam após o fechamento.
No câmbio, o dólar hoje se valoriza ante moedas fortes e ante o real. Após a abertura, a moeda americana subia 0,63%, a R$ 5,3911 na venda.
No exterior, o shutdown do governo dos EUA chega ao 35º dia, igualando o recorde da paralisação de 2018-2019, e impede a divulgação de diversos indicadores, como o relatório Jolts (relatório sobre a abertura de novas vagas de trabalho), a balança comercial e as encomendas à indústria no país.
O líder da maioria no Senado, John Thune (Republicano), disse que não há votos para encerrar o filibuster e alertou que “não há vencedores” na paralisação. O presidente da Câmara, Mike Johnson (Republicano), relatou conversa com o presidente Donald Trump sobre o Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP), afetado pelo shutdown.
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A diretora do Fed, Lisa Cook, afirmou que a paralisação distorce dados econômicos, mas não altera o tom “moderadamente restritivo” da política monetária.

A produção industrial caiu 0,4% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio em linha com o Projeções Broadcast.
Em relação a setembro de 2024, a produção subiu 2,0%. No acumulado do ano, a indústria avançou 1,0%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 1,5%, ante aumento de 1,6% até agosto.
O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou alta de 0,1% em setembro.
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participa nesta terça-feira, das 10h às 12h, da primeira sessão da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A reunião continua à tarde, das 14h às 17h30.
Trata-se da primeira sessão da reunião, que definirá o rumo dos juros amanhã. A expectativa do mercado é de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, como já indicava o Boletim Focus desta semana.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
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*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast
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