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Colunista

Novembro sinaliza novos recordes, mas investidor brasileiro ainda pesa riscos fiscais

Corte de juros nos Estados Unidos e avanços diplomáticos aliviaram parte das tensões globais, sustentando os ativos de risco

Por Marco Saravalle

10/11/2025 | 16:05 Atualização: 10/11/2025 | 16:05

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Painel da B3 mostra o Ibovespa. | Foto: Taba Benedicto/Estadão
Painel da B3 mostra o Ibovespa. | Foto: Taba Benedicto/Estadão

O mês de outubro apresentou variação positiva nos principais mercados, em um ambiente caracterizado pela combinação entre o corte de juros nos Estados Unidos e a permanência das incertezas fiscais no Brasil. A trajetória dos ativos refletiu a interação entre fatores externos e domésticos, com dados econômicos heterogêneos e políticas monetárias ainda restritivas nas principais economias.

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Nos Estados Unidos, o Federal Reserve reduziu a meta dos Fed Funds em 25 pontos-base, para o intervalo de 3,75% a 4,00%, em decisão de 29 de outubro. O comunicado indicou que as próximas deliberações dependerão da evolução da inflação e do mercado de trabalho. O corte foi descrito pelo Comitê como uma medida de calibração, sem sinalização de início de um ciclo de afrouxamento monetário. As curvas de juros reagiram com leve elevação, e as probabilidades de novo corte em dezembro diminuíram.

O período foi marcado também por negociações diplomáticas entre Estados Unidos e China, que resultaram na manutenção de parte das tarifas sobre produtos industriais, com possibilidade de revisões graduais. A medida reduziu a percepção de escalada tarifária. No campo bilateral, o encontro entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva representou um gesto de reaproximação diplomática entre os dois países, mas sem anúncios ou medidas concretas até o momento.

Panorama dos Mercados

Ticker jan/25 fev/25 mar/25 abr/25 mai/25 jun/25 jul/25 ago/25 set/25 out/25 No ano Fechamento
DJIA 4,70% -1,58% -4,20% -3,17% 3,94% 4,32% 0,08% 3,2% 1,9% 2,5% 10,4% 46987
NASDAQ 1,64% -3,97% -8,21% 0,85% 9,56% 6,57% 3,70% 1,6% 5,6% 4,7% 19,1% 23005
S&P 500 2,70% -1,42% -5,75% -0,76% 6,15% 4,96% 2,17% 1,9% 3,5% 2,3% 14,4% 6729

Fonte: Plataforma DataBay

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No mercado acionário americano, as maiores empresas de tecnologia divulgaram resultados trimestrais com lucros acima das estimativas, o que contribuiu para o desempenho dos índices no mês. O Dow Jones encerrou outubro com alta de 2,5% (+10,4% no ano), o S&P 500 subiu 2,3% (+14,4%) e o Nasdaq, 4,7% (+19,1%).

Na Europa, o Banco Central Europeu manteve a taxa de referência inalterada em 30 de outubro. A inflação da área do euro atingiu 2,1%, próxima à meta. O bloco segue com crescimento limitado e sujeito aos efeitos das sanções energéticas à Rússia.

Na China, os indicadores industriais permaneceram em zona de contração pelo sétimo mês consecutivo, e o setor imobiliário continua em processo de reestruturação financeira. Esses fatores mantêm a incerteza sobre a trajetória de crescimento global.

Mercado brasileiro

Ticker jan/25 fev/25 mar/25 abr/25 mai/25 jun/25 jul/25 ago/25 set/25 out/25 No ano Fechamento
IBOV 4,86% -2,64% 6,08% 3,69% 1,45% 1,33% -4,17% 6,28% 3,40% 2,26% 28,08%        154.064
IBXX 4,92% -2,68% 5,94% 3,33% 1,70% 1,37% -4,18% 6,23% 3,47% 2,10% 27,71%          65.089
IBXL 4,82% -2,79% 5,96% 2,55% 1,26% 1,46% -3,93% 6,15% 3,44% 2,11% 26,41%          25.801
IDIV 3,50% -2,78% 5,52% 3,88% 1,31% 1,76% -2,97% 5,36% 2,82% 1,78% 24,48%          10.999
BDRX -4,23% -2,80% -9,44% 0,21% 7,94% 1,55% 6,15% -0,63% 3,96% 5,90% 3,42%          24.666
SMLL 6,11% -3,87% 6,73% 8,47% 5,94% 1,04% -6,36% 5,86% 1,58% 0,43% 28,53%            2.112
IFIX -3,07% 3,34% 6,14% 3,01% 1,44% 0,63% -1,36% 1,16% 3,25% 0,12% 15,41%            3.597
IFNC 10,83% -3,11% 9,08% 9,27% 1,56% 1,52% -7,91% 8,26% 4,23% 0,18% 41,69%          16.762
ICON 1,87% -5,51% 12,27% 12,67% 2,37% -1,78% -8,83% 8,29% 1,49% 0,45% 26,81%            3.084

Fonte: Plataforma DataBay

No Brasil, o comportamento dos ativos refletiu tanto o cenário externo quanto as condições internas. O Ibovespa encerrou outubro em 149.540 pontos, com variação de 2,26% no mês e 28,08% no acumulado de 2025 até o presente momento. O IFNC registrou 0,18% (+41,69% no ano), seguido pelo SMLL (+0,43%, +28,53% no ano) e pelo ICON (+0,45%, +26,81%). O BDRX, que acompanha os BDRs de empresas estrangeiras, apresentou alta de 5,90% (+3,42% no ano). O IFIX teve estabilidade, com 0,12% em outubro e 15,41% no acumulado.

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A curva de juros doméstica manteve estabilidade nos vértices curtos e redução discreta nos médios e longos, entre 15 e 25 pontos-base. O Banco Central reiterou, em seu comunicado de 5 de novembro, que o atual patamar dos juros é compatível com o objetivo de convergência da inflação à meta. As projeções para 2025 e 2026 permanecem acima do centro da meta, e a autoridade monetária considera adequada a manutenção de política contracionista por período prolongado.

O quadro fiscal de 2025 continua marcado por desequilíbrio estrutural e pela limitação do espaço orçamentário. Segundo dados do Tesouro Nacional, o Governo Central registrou déficit primário de R$ 14,5 bilhões em setembro, acumulando saldo negativo de R$ 100,4 bilhões nos nove primeiros meses do ano. A receita líquida apresentou crescimento real de 3,5%, impulsionado por ganhos em Imposto de Renda, IOF e arrecadação previdenciária, enquanto as despesas avançaram 2,8% em igual período, refletindo o aumento de benefícios previdenciários, assistenciais e da folha de pessoal. O resultado indica que o esforço de controle de gastos tem se concentrado em despesas discricionárias, sem alteração significativa na dinâmica dos gastos obrigatórios.

De acordo com o IPEA, o déficit primário consolidado do setor público permanece em torno de 1% do PIB, e a dívida bruta estabilizou-se em patamar próximo a 77% do PIB, mas com tendência de elevação gradual. O comportamento das contas públicas evidência que o equilíbrio fiscal segue dependente de receitas extraordinárias e de medidas pontuais de recomposição tributária, enquanto a consolidação de médio prazo depende do avanço de propostas ainda em tramitação. A incerteza em torno da execução orçamentária e da revisão das metas fiscais reforça a percepção de que a política fiscal continua sendo um dos principais elementos de cautela na avaliação de risco doméstico.

Em perspectiva, a evolução dos mercados brasileiros continuará condicionada à capacidade do país em promover ajustes estruturais de caráter fiscal. A sustentabilidade das contas públicas e a previsibilidade das regras de gasto permanecem como variáveis centrais para o comportamento dos ativos domésticos. Sem avanços concretos nessa frente, tende a prevalecer um ambiente de aversão a risco e pressão vendedora, independentemente do cenário eleitoral de 2026. A consistência do ajuste fiscal — mais do que o resultado pontual de arrecadação — será o fator determinante para a redução do prêmio de risco e para a retomada de um ciclo de valorização sustentável no médio prazo.

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*Colaboraram no artigo Guilherme Carter, que é economista e especialista em finanças, com carreira dedicada à análise de mercados e inovação em investimentos. Mestre pela FGV-EESP, é professor de Finanças na FGV e coordenador dos programas de Finanças da FBNF. Também é Managing Director da DataBay, fintech de inteligência de dados para o mercado de capitais, e presença constante em debates na mídia sobre economia, renda fixa e investimentos.

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