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Mesmo com a valorização no indicador futuro, o principal índice da B3 pode enfrentar uma realização de lucros após 14 altas consecutivas — a melhor sequência de ganhos desde 1994 — e nova máxima histórica ontem, aos 155 mil pontos, a 11ª seguida.
Esse cenário se reforça diante do sinal negativo em Nova York, em meio às expectativa pelo fim, em breve, da paralisação do governo dos Estados Unidos. O shutdown americano já dura mais de 40 dias. O Senado americano aprovou um projeto para reabrir o governo, e agora o texto segue para a Câmara.
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Já as altas das commodities hoje podem amenizar uma correção. Nesta manhã, 0 petróleo ganha 0,72% no barril do tipo WTI, enquanto o minério de ferro teve alta de 0,20% na China.
No câmbio, o dólar hoje opera em estabilidade ante outras moedas de economias desenvolvidas e ante o real. Após a abertura, a moeda amerciana recuava 0,05%, a R$ 5,28 na venda.

O Comitê de Política Monetária (Copom) enfatizou, nesta terça-feira, que considera a taxa Selic atual, de 15%, suficiente para garantir a convergência da inflação à meta, desde que os juros sejam mantidos nesse nível por um período “bastante prolongado”.
A avaliação marca uma mudança em relação à comunicação de reuniões anteriores. Até o encontro de setembro, o colegiado dizia que ainda avaliava se essa manutenção seria suficiente para garantir a convergência.
O comitê, no entanto, manteve a ponderação de que segue vigilante e que os próximos passos da política monetária poderão ser ajustados. “(O Copom) não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado.”
No trecho da ata referente à decisão de política monetária, o colegiado repetiu que o cenário atual segue marcado por elevada incerteza, o que exige cautela na condução da política monetária.
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Disse que a manutenção da Selic em 15% é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante.
“Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, afirmou.

O IPCA de outubro foi de 0,09%, 0,39 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,48% registrada em setembro. No ano, o IPCA acumula alta de 3,73% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 4,68%, abaixo dos 5,17% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%.
O resultado veio um pouco acima do piso das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast (alta de 0,08%), com mediana de 0,14% e teto de 0,21%.
Em outubro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados vieram com variação negativa: Artigos de residência (-0,34%), Habitação (-0,30%) e Comunicação (-0,16%). No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,01% de Alimentação e bebidas e o 0,51% de Vestuário.
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A queda de 0,30% do grupo Habitação foi motivada pela variação negativa de 2,39% registrada no subitem energia elétrica residencial, sendo o maior impacto negativo no índice de outubro, com -0,10 p.p. Tal movimento reflete a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos, ao invés dos R$ 7,87.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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