• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Direto da Faria Lima

Construtora líder no Nordeste aposta em novas faixas do Minha Casa Minha Vida: “Vamos mudar de patamar”, diz CEO

Em entrevista exclusiva ao E-Investidor, Diego Villar fala sobre o crescimento de vendas e lançamentos que a companhia apresentou no terceiro trimestre e sobre a parceria com a Direcional para o público de classe média

Por Anderson Figo

13/11/2025 | 15:50 Atualização: 13/11/2025 | 17:51

O terceiro trimestre de 2025 foi de manutenção do crescimento da Moura Dubeux (MDNE3). A construtora, líder de mercado no Nordeste, ampliou suas vendas e lançamentos no período, a despeito da Selic em 15% ao ano e custos operacionais maiores, sem precisar promover descontos nos preços de suas unidades. O movimento foi encabeçado principalmente pelos condomínios, reflexo da maior eficiência nas vendas, segundo o CEO da companhia, Diego Villar.

Leia mais:
  • Consórcios além da contemplação: como brasileiros usam cotas para antecipar crédito e driblar juros
  • Permuta de imóveis ganha força entre investidores, mas exige atenção redobrada; entenda
  • Calote, despejo e promessas não cumpridas: entenda as obrigações de inquilinos e proprietários e evite conflitos na locação
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“A gente foi mais eficiente na qualidade da venda. Se você olhar o quanto que a gente lançou menos o segundo trimestre deste ano e o terceiro, percentualmente é muito menor o gap do que o que a gente vendeu, o que levou nosso VSO [Venda sobre Oferta, divisão do número de unidades vendidas pelo número total de unidades oferecidas] a subir ainda mais. O VSO da Moura Dubeux é o melhor entre as empresas de médio e alto padrão, sem dar descontos”, afirmou o executivo em entrevista exclusiva ao E-Investidor.

Para os próximos trimestres, a empresa pretende crescer na classe média baixa. Em parceria com a Direcional (DIRR3), ela vai construir empreendimentos para as pessoas que se enquadram nas faixas 3 e 4 do programa Minha Casa Minha Vida. A faixa 3 destina-se a famílias com renda bruta mensal entre R$ 4,7 mil e R$ 8,6 mil, enquanto a faixa 4 destina-se a famílias com renda bruta mensal entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil.

Publicidade

Invista com o apoio de conteúdos exclusivos e diários. Cadastre-se na Ágora Investimentos

“Quando a gente olha para a nossa região [Nordeste], a gente vê nesse segmento de renda e de produto imobiliário, a gente vê a mesma característica que a gente enxergou em 2019 para os imóveis de alto padrão. Ou seja, tem mais demanda do que o que está sendo ofertado, e não tem nenhum grande player ascendendo. Temos boas empresas na região, que entregam bons produtos, mas ainda assim não tem sido suficiente para atender a essa demanda”, afirmou o CEO.

O executivo disse ainda que o potencial de crescimento da empresa através da parceria entre as subsidiárias Riva (da Direcional) e Mood e Única (da Moura Dubeux) vai exigir que a companhia amplie seu landbank em 2026 e 2027. Atualmente, o landbank da companhia tem um VGV (Valor Geral de Vendas, a soma do preço de todas as unidades de um empreendimento imobiliário, representando a receita total que se espera arrecadar com a venda de um projeto) estimado em R$ 9,7 bilhões, com cerca de 70% em permuta.

“Se olhar de 2020 para cá, a gente cresce cerca de 40% ano a ano em lançamentos e vendas. É um valor bem robusto. Mesmo assim, se você olhar a dinâmica do landbank, ele está próximo aos R$ 10 bilhões já tem um tempo por conta da nossa disciplina com caixa e com o nosso modelo de negócios. Quando eu olho o potencial que nós temos de avenida de crescimento com a JV da Única e Direcional, da Mood e Riva, vocês vão ver naturalmente um crescimento de landbank em 2026 e 2027 porque agora a gente vai mudar de patamar neste segmento”, destacou Villar.

Mão de obra em falta

O aumento do custo de obra é um desafio para os planos otimistas da companhia. De acordo com o CEO, o avanço médio foi de 30% se compararmos a base orçamentária de 2020/2021 com a de 2024/2025. Dois fatores pesaram sobre este desempenho, segundo Villar: um repique inflacionário de materiais em 2022, por conta da pandemia, o que já se estabilizou, além da falta de mão de obra.

“A mão de obra não vem querendo entrar na construção civil. Normalmente os entrantes, os auxiliares de obras, são jovens que receberam infelizmente o nível de qualificação mais raso, sem ensino fundamental completo ou até pessoas analfabetas. O que a gente viu nos últimos anos foi um aumento significativo dos programas sociais no Brasil e, ao mesmo tempo, surgiram dinâmicas de mercado que favoreceram a informalidade”, disse.

Publicidade

Segundo Villar, há dificuldade em encontrar pessoas para trabalhar nos canteiros de obra, uma vez que estes jovens “têm preferido a soma do Bolsa Família com a renda vinda da informalidade”. Portanto, afirma o executivo, a Moura Dubeux tem oferecido formação técnica para quem quer seguir nesta área, além de pensar em soluções para reduzir a necessidade de pessoal nos canteiros de obra, como a adoção de kits de instalações e o uso de fachadas e alvenarias pré-fabricadas, por exemplo.

Dividendos e recompra de ações

A Moura Dubeux mantém seu programa de recompra de ações aberto e, segundo Villar, deve seguir utilizando esse recurso para agregar valor aos seus acionistas. O CEO também destacou que a companhia quer seguir distribuindo lucro desde que ela continue apresentando crescimento. “A gente quer crescer, e esse crescimento tem que vir com melhora de qualidade, percebida pelo cliente e pelo acionista, mas a gente não quer se alavancar e nem deixar de pagar dividendos aos nossos acionistas”, disse.

Junto com o balanço do terceiro trimestre, a Moura Dubeux reportou que vai pagar R$ 50,7 milhões em dividendos, correspondendo a R$ 0,60 por ação. Terão direito ao valor os titulares de ações da companhia em 14 de novembro de 2025. Os papéis passarão a ser negociados ex-dividendos na B3 a partir de 17 de novembro de 2025 e o pagamento ocorrerá em 26 de novembro.

O CEO falou ainda sobre o aumento do volume financeiro negociado com as ações da Moura Dubeux nos últimos trimestres, sobre a possibilidade de expansão da companhia para outras regiões do País, além do Nordeste, sobre a expectativa de corte de juros em 2026 e como isso pode ajudar o setor, além do menor nível de distratos que a companhia registrou entre julho e setembro deste ano, na comparação com igual período de 2024. Veja a entrevista na íntegra acima, ou clique aqui.

O balanço em números

No terceiro trimestre de 2025, a Moura Dubeux reportou lucro líquido de R$ 117,6 milhões, 32,1% maior que o valor reportado no mesmo período de 2024. O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 130,1 milhões, um crescimento de 42,3% na mesma base de comparação. Já a margem Ebitda ajustada atingiu 23,7%, um avanço de 5,5 pontos percentuais sobre o 3T24.

A receita líquida da companhia somou R$ 548,3 milhões entre julho e setembro deste ano, o que representa um crescimento de 9,3% sobre o mesmo intervalo de 2024. Enquanto isso, a dívida líquida da Moura Dubeux foi para R$ 246,4 milhões, 35,6% maior que o segundo trimestre deste ano. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida sobre o patrimônio líquido, ficou em 13,6%, aumento de 2,9 pontos percentuais na comparação trimestral.

Publicidade

O desempenho, no geral, agradou o mercado. “Estamos otimistas em relação aos resultados do terceiro trimestre de 2025 da MDNE. No geral, os lucros continuam a refletir o notável desempenho operacional da empresa nos últimos trimestres, com uma contribuição robusta do segmento de condomínios. Assim, mantemos nossa recomendação de compra para as ações, considerando que o domínio regional da MDNE apoia a continuidade do forte desempenho operacional no futuro, ao mesmo tempo em que acreditamos que o segmento de baixa renda é uma via de crescimento sólida para a empresa”, disse a XP Investimentos em nota.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • balanço trimestral
  • balanços
  • Balanços financeiros
  • Construção
  • construção civil
  • construtoras
  • mercado imobiliário
  • Moura Dubeux (MDNE3)
  • Nordeste
  • setor imobiliário
Cotações
13/11/2025 19h04 (delay 15min)
Câmbio
13/11/2025 19h04 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    BB no fundo do poço no 3T25: as previsões pessimistas de lucro em queda de 66% e até R$ 19 bi de provisão contra calote

  • 2

    Banco do Brasil (BBAS3) decepciona com corte no lucro e mercado já fala em recuperação lenta e dividendos fracos

  • 3

    Ibovespa antecipa rali de fim de ano e embala projeções até eleições 2026; entenda os gatilhos que ameaçam novos recordes

  • 4

    Dona da Bolsa, B3 ganha tração com renda fixa e redução de custos no 3T25; ações sobem 4,36%

  • 5

    O fundo imobiliário que nunca teve calote: o segredo da AF Invest para atravessar crises e entregar 74% de retorno até 2025

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quais despesas considerar para manter um pet?
Logo E-Investidor
Quais despesas considerar para manter um pet?
Imagem principal sobre o Isenção de IPI: quais veículos se enquadram na medida?
Logo E-Investidor
Isenção de IPI: quais veículos se enquadram na medida?
Imagem principal sobre o Como solicitar a aposentadoria por incapacidade?
Logo E-Investidor
Como solicitar a aposentadoria por incapacidade?
Imagem principal sobre o Saiba se você deve fazer a biometria obrigatória para conseguir BPC
Logo E-Investidor
Saiba se você deve fazer a biometria obrigatória para conseguir BPC
Imagem principal sobre o O que é o saque calamidade do FGTS? Entenda
Logo E-Investidor
O que é o saque calamidade do FGTS? Entenda
Imagem principal sobre o Detran-SP: quais são os documentos para solicitar a liberação de um carro apreendido?
Logo E-Investidor
Detran-SP: quais são os documentos para solicitar a liberação de um carro apreendido?
Imagem principal sobre o Saiba se você deve fazer a biometria obrigatória para conseguir benefícios do governo
Logo E-Investidor
Saiba se você deve fazer a biometria obrigatória para conseguir benefícios do governo
Imagem principal sobre o FGTS: 5 casos de desastres naturais que permitem o uso do saque calamidade
Logo E-Investidor
FGTS: 5 casos de desastres naturais que permitem o uso do saque calamidade
Últimas: Direto da Faria Lima
“Não temos controle sobre o preço do ouro, mas estamos focados em produzir o máximo possível e ao menor custo”, diz CEO da Aura Minerals
Direto da Faria Lima
“Não temos controle sobre o preço do ouro, mas estamos focados em produzir o máximo possível e ao menor custo”, diz CEO da Aura Minerals

Em entrevista exclusiva ao E-Investidor, Rodrigo Barbosa fala sobre a expectativa de que o valor do metal continue subindo com mais compras por bancos centrais, como o chinês, e o alto endividamento dos Estados Unidos

12/11/2025 | 13h00 | Por Anderson Figo
A geração de investidores que pensa em dólar: o novo movimento que a Avenue quer liderar
Direto da Faria Lima
A geração de investidores que pensa em dólar: o novo movimento que a Avenue quer liderar

Quando a corretora surgiu, em 2018, queria solucionar um problema de oferta no mercado de capitais; agora, o foco está na demanda crescente por ativos no exterior

12/11/2025 | 05h30 | Por Luíza Lanza
Após sequência de recordes, Verde reduz alocação em bolsa brasileira e zera posição em real
Direto da Faria Lima
Após sequência de recordes, Verde reduz alocação em bolsa brasileira e zera posição em real

Gestora de Luis Stuhlberger dá passo atrás na exposição iniciada há poucos meses, em junho, graças a "retorno limitado frente a riscos e volatilidade à frente"

11/11/2025 | 12h19 | Por Luíza Lanza
Como o JP Morgan quer liderar grande tendência nos EUA que ainda não é permitida no Brasil
Direto da Faria Lima
Como o JP Morgan quer liderar grande tendência nos EUA que ainda não é permitida no Brasil

Gestora tem US$ 300 bi em ETFs e aposta nas estratégias ativas, a grande trend do mercado americano

11/11/2025 | 09h46 | Por Luíza Lanza

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador