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Banco do Brasil (BBAS3): o ponto cego que incomoda até os acionistas mais fiéis

Analistas opinam se vale ter a ação do banco estatal na carteira após os resultados do 3º trimestre

Por Katherine Rivas

17/11/2025 | 9:46 Atualização: 17/11/2025 | 12:57

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O Banco do Brasil (BBAS3) lucrou 3,8 bilhões no 3° trimestre de 2025. Foto: Adobe Stock
O Banco do Brasil (BBAS3) lucrou 3,8 bilhões no 3° trimestre de 2025. Foto: Adobe Stock

Se alguma prece foi feita para o Banco do Brasil (BBAS3), parece que tem dado certo. Na sua máxima no pregão de sexta-feira (14), as ações subiram até R$ 23,08, mesmo após um resultado difícil de engolir e uma teleconferência sincera até demais. O banco lucrou R$ 3,8 bilhões no 3° trimestre de 2025, queda de 60,2% ante o ano passado. O ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) ficou em 8,4%, longe da média histórica de 16%.

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As provisões para devedores aumentaram, a inadimplência subiu em agro e pessoa física e só a carteira PJ deu algum respiro. Para completar, o banco reduziu de novo a projeção de lucro líquido ajustado para 2025, agora entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões, enquanto o custo de crédito segue pressionando.

Para o investidor pessoa física, não sobrou muito o que comemorar. Só fé em dias melhores e dividendos mais generosos a partir de 2027. Entre o fim deste ano e 2026, a jacarezada vai conviver com vacas magras. O Banco do Brasil já avisou que manterá payout (parcela do lucro destinada aos proventos) em 30% em 2026 e que só cogita dividendo extraordinário se surgir uma gordura improvável no fim do próximo ano. Haja paciência!

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A antecipação de proventos por causa das mudanças tributárias foi descartada pelo CFO Geovanne Tobias. Quem sabe sobra ao menos um panetone de Natal de consolo para o acionista? E se a tributação avançar, o banco pretende seguir fazendo mais uso dos juros sobre capital próprio.

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Segundo a gestão, o foco é recuperar rentabilidade e atravessar a fase ruim iniciada no 2° trimestre. O 3° trimestre renovou o azar e as melhorias só devem aparecer no 1° tri de 2026. “Tudo isso não é novo e o investidor já sabia o que esperar, ele tem essa previsibilidade”, disse o CFO. Veja bem Tobias, novo não é, mas o discurso perdeu temperatura.

Antes havia mais esperança de dividendos adicionais em 2026, como no Itaú (ITUB4), e projeção de lucro ajustado anual entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões. Também se esperava que a inadimplência do agro começasse a ceder no 4° trimestre, agora empurrada para o 1° trimestre de 2026. Mudou sim, só que no conta-gotas.

“O acionista pode ter certeza de que estamos fazendo tudo o que é possível para trazer a rentabilidade do banco ao patamar que a instituição consegue entregar”, afirma Tobias. Nesse ponto, concordamos. O BB está se mexendo, e o BB Regulariza Agro está aí refinanciando dívidas de produtores rurais em até nove anos. São 11,4 bilhões de empréstimos em análise, 5,4 bilhões aprovados e meta de alcançar 24 bilhões em propostas, com 75% dos inadimplentes contatados.

A aposta na carteira de pessoa física segue como principal âncora, puxada pelo crédito consignado público e privado. Tobias espera estabilidade no agro em 2026, mas avanço mais forte no crédito à pessoa física, até em dois dígitos em algumas linhas, impulsionado por juros menores, reajustes salariais e o alívio do imposto de renda. “Tudo isso abre espaço para avançarmos mais aceleradamente na carteira de pessoas físicas”, afirmou.

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O vice-presidente de riscos do BB, Felipe Prince, reforça que o investidor precisa olhar para a capacidade de geração de receitas, que segue sólida. “Nossa capacidade de gerar negócios se mantém tracionada e esperamos um ótimo 4° trimestre. Com a maturação das estratégias de risco, temos o compromisso de acelerar a velocidade de retomada da rentabilidade”, disse.

Sobre o ROE, que já foi de 21% nos tempos gloriosos, os atuais 8,4% seguem um show de horrores. Prince garante que o banco trabalha para recuperar rentabilidade apesar do agro. Em 2025, o indicador continua contido, mas 2026 tende a ser melhor, possivelmente com retorno do ROE aos dois dígitos, ainda sem número fechado. Tomara não revisem para baixo.

A jacarezada também não desiste fácil, como todo brasileiro. As memórias de dividend yield acima de 8% e payout entre 40% e 45% ainda pesam, mas a cada trimestre fica mais difícil acreditar na recuperação.

Pelo menos nem todo mundo pulou do barco. Segundo levantamento do TradeMap, o BB terminou 2024 com 1,116 bilhão de investidores pessoa física e 1246 institucionais. Em 2025, até 12 de novembro, já são 1,492 bilhão, apesar da leve queda entre institucionais, para 1196. Nada mal para uma tempestade perfeita.

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Mas o fato é que o BB deixou de ser referência em dividendos. As projeções de dividend yield entre analistas para os próximos 12 meses variam de 4% a 6%. No consenso TradeMap, a média de DY é 5,40%.

O Itaú, que antes era mais ação de valorização, já destronou o BB. O papel ITUB4 oferece dividend yield médio de 7,43% para 2026, mais potencial de alta acima de 10% e preço-alvo de até R$ 44,67 nos próximos 12 meses.  Para o BB, o preço-alvo é perto de R$ 23,57, com pouco mais de 3% de alta.

Entre oito instituições consultadas, sete recomendam compra de Itaú e apenas uma está neutra. No BB, o tom é bem mais contido, com sete casas sugerindo neutro ou manter.

É pimentinha?

A pergunta do milhão: o que virou a ação do Banco do Brasil? Renda passiva não é mais. Hoje é valorização? Recuperação? Depende do analista.

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Pedro Ávila, da Varos Research, vê foco em ganho de capital no médio prazo, já que dividendos devem seguir fracos e extraordinário está fora do jogo. “Não há perspectiva de melhoria nos dividendos, porque o lucro deve continuar baixo com o índice de capital pressionado e abaixo dos 11%”, diz. Ele projeta BBAS3 a R$ 26 nos próximos 12 meses e critica a gestão. “A revisão seguida das projeções do lucro mostra como a gestão não tem controle total da situação, principalmente na inadimplência e custo de crédito”.

Regis Chinchila, da Terra Investimentos, também descarta a ação como pimentinha de dividendos. Para ele, é tese de valor para 2026, com avanço da eficiência e digitalização. “O investidor deve enxergar a ação como uma tese de recuperação e não de renda passiva”.

Marco Saravalle, da MSX Invest, concorda com a tese de recuperação, mas vê zero espaço para dividendos extraordinários agora ou em 2026. Prefere o Itaú, que paga adicionais. “O banco já sinaliza que o 4° trimestre de 2025 será ruim, o que ainda pode ser incorporado ao preço da ação”, diz, citando o conservadorismo no agro.

Do outro lado, há quem mantenha otimismo. Cleide Rodrigues, da Money Wise Research, acha a reação do mercado exagerada. “Não era nenhuma surpresa essa queda de estimativa no lucro e nem significa que o banco vai dar prejuízo, mas parece que o BB tivesse quebrado”, critica. Ela destaca no banco a Basileia forte, lucros entre R$ 18 e R$ 21 bilhões e yield de 5%. Defende compra, projetando retorno em dividendos de 5% nos próximos 12 meses e até 7% a partir de 2027.

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Milton Rabelo, da VG Research, também gosta de BBAS3, mas com cautela. Acredita que a piora pode ser mais forte que o previsto, embora veja normalização da rentabilidade no médio e longo prazo. Ele mantém compra, mirando 4,5% de dividend yield, mas admite que não alocaria mais que 7% da carteira no banco estatal.

Maga sincera

Jacarezada, eu sinceramente nem sei dizer se vale dar uma nova chance ao BB. Fiquei mais anestesiada do que otimista. A gestão até corre atrás, mas a inadimplência parece uma entidade viva, teimosa e sempre pronta para surpreender negativamente. Quando as promessas mudam tantas vezes, a confiança evapora.

Talvez o melhor seja esperar o 4° tri antes de se emocionar de novo. Para os mais ousados, dá para comprar fracionado, aproveitar o desconto e testar a sorte. Rezar um Ave Maria também não parece má ideia. Se funcionou para o BB, vai que funciona para nós.

E você, qual é a sua estratégia para não perder a fé no bancão estatal?

 

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