O Banco de Brasília (BRB) informou, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o seu acionista controlador, o governo do Distrito Federal, comunicou, ontem, nova indicação para a Presidência do banco.
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O Banco de Brasília (BRB) informou, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o seu acionista controlador, o governo do Distrito Federal, comunicou, ontem, nova indicação para a Presidência do banco.
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De acordo com o documento, foi nomeado Nelson Antônio de Souza, que também vai assumir a diretoria executiva de Finanças, Controladoria e, por consequência, a diretoria de Relações com Investidores, cumulativamente à Presidência.
“O Conselho de Administração, em reunião realizada nesta data (19/11/2025),deliberou pela destituição de Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa do cargo de presidente e de Dario Oswaldo Garcia Junior dos cargos de Diretor Executivo de Finanças, Controladoria e Relações com Investidores, com efeito imediato”, diz o comunicado.
Segundo o BRB, o seu Conselho de Administração também elegeu Souza para os cargos de Presidente e Diretor Executivo de Finanças, Controladoria e Relações com Investidores, bem como o nomeou como membro do Conselho de Administração, nos termos do Estatuto da Companhia, em razão de vacância do cargo, até a próxima Assembleia Geral.
“A companhia seguirá o rito de governança aplicável, e encaminhará a eleição à aprovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal e do Banco Central do Brasil. A posse ocorrerá tão logo sejam concluídos os trâmites previstos. O BRB reafirma que conduz suas atividades com responsabilidade, ética e transparência, e reitera seu compromisso de manter seus acionistas e o mercado tempestivamente informados sobre quaisquer desdobramentos relevantes relacionados ao tema”, diz o BRB.
A S&P Global rebaixou de B para B- o rating de longo prazo do Banco de Brasília (BRB). A nota tem observação para possível novo rebaixamento. A classificadora justifica a decisão pela investigação de fraudes do BRB com o Banco Master, após operação deflagrada ontem pela Polícia Federal.
“Em nossa opinião, a investigação levanta novas preocupações sobre a gestão de riscos e a governança do BRB. Além disso, não está claro como a investigação se desenrolará e o quanto poderá afetar a reputação, o perfil financeiro, o financiamento e a liquidez do banco”, diz a S&P.
A classificadora diz ainda que a observação para possível rebaixamento reflete a probabilidade de 50% de um novo downgrade (rebaixamento) nos próximos 90 dias, caso informações adicionais da investigação enfraqueçam a credibilidade do BRB.
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