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Banco central dos EUA muda tom e Bolsas reagem enquanto petróleo desaba; Ibovespa opera estável

Expectativa de corte de juros já em dezembro impulsiona bolsas globais e derruba o dólar

As Bolsas globais avançam nesta terça-feira (25), apoiadas por sinais de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, pode iniciar cortes agressivos de juros já em dezembro. Declarações do diretor Stephen Miran reforçaram que a política monetária está “muito restritiva” e prejudica o mercado de trabalho, enquanto Mary Daly também sinalizou apoio a um corte na próxima reunião.

Além disso, dados divulgados hoje corroboram essa visão: o PPI subiu 0,3% em setembro, em linha com as projeções, mas seu núcleo avançou apenas 0,1%, abaixo do esperado, indicando pressão inflacionária moderada. Já as vendas no varejo cresceram 0,2%, aquém da estimativa de 0,3%, sugerindo perda de tração da atividade. Com isso, os rendimentos dos Treasuries recuam e o dólar cede frente a pares fortes.

O petróleo, porém, cai mais de 2%, pressionado por sinais de excesso de oferta e relatos de avanços diplomáticos entre Rússia e Ucrânia. Entre os índices, S&P 500 e Dow Jones sobem, enquanto o Nasdaq é a única exceção, penalizado pela queda das ações de tecnologia após notícias envolvendo disputa por chips de IA entre Meta e Alphabet.

No Brasil, o Ibovespa opera próximo à estabilidade (+0,10%), aos 155.432 pontos, refletindo a combinação entre otimismo com o ciclo de queda da Selic e renovadas preocupações fiscais diante da votação de projeto que pode elevar gastos públicos. As taxas de juros futuros recuam, mas se afastam das mínimas após declarações de dirigentes do Banco Central reforçando o fim do ciclo de alta e indicando cortes em 2026. O dólar devolveu parte das perdas e ronda R$ 5,39, após estimativas apontarem impacto bilionário da proposta sobre contas municipais.

Entre as ações do Ibovespa, Vale (VALE3) lidera os ganhos com suporte do minério, enquanto bancos e varejistas avançam diante da expectativa de juros menores. Petroleiras figuram na ponta negativa, pressionadas pelo recuo do Brent e do WTI. Sabesp (SBSP3) perde fôlego após validação da base regulatória pela Arsesp, e frigoríficos seguem pressionados pela prorrogação da investigação chinesa sobre carne bovina. Destaque ainda para Dasa (DASA3), que dispara após notícias corporativas, e para CVC (CVCB3), que recupera parte das perdas recentes.

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