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Direto da Faria Lima

Os argumentos das grandes gestoras para refutar a tese da bolha de IA

J.P Morgan, BlackRock e Janus Henderson veem balanços sólidos das empresas, o que diferencia momento atual da bolha dos anos 2000; mas receito com valuation alto das ações é cada vez maior

Por Luíza Lanza

01/12/2025 | 5:30 Atualização: 28/11/2025 | 18:41

Crescem os questionamentos com o nível de valuation das empresas tech e os investimentos bilionários que fazem no setor de IA. (Foto: Adobe Stock)
Crescem os questionamentos com o nível de valuation das empresas tech e os investimentos bilionários que fazem no setor de IA. (Foto: Adobe Stock)

A fama e o dinheiro que o investidor americano Michael Burry conquistou ao se antecipar à crise das hipotecas nos Estados Unidos em 2007 fizeram com que ele se tornasse uma espécie de “guru” das bolhas no mercado de investimento. Quando Burry faz uma grande aposta, Wall Street e investidores do mundo todo param para ouvir.

Leia mais:
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O tema desta vez é a inteligência artificial (IA). Ele avalia com ceticismo os valuations muito elevados das ações de tecnologia, com concentração de capital em poucos nomes e investimentos na casa dos bilhões. A aposta de Burry é que o hype da IA é a nova bolha do momento.

A análise reacendeu no mercado global um temor que já ventilava há algum tempo em relação à valorização expressiva das ações de tecnologia, que dispararam nos últimos anos.

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Em 5 anos, o valor de mercado das Magnificent Seven – como o mercado vem chamando o grupo das maiores empresas tech do mundo, Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla – saltou de US$ 8,5 trilhões para US$ 21,4 tri. Os dados foram levantados por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria.

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Essa valorização carregou junto as Bolsas de Valores dos EUA nos últimos anos, cujos índices de ações acabaram se concentrando nos nomes ligados a tecnologia. Quando o grupo vai mal, derruba o mercado como um todo.

Há exemplos desse impacto sistêmico nos movimentos de preço das companhias: entre o fim de outubro e meados de novembro, quando o Nasdaq passou por uma correção após renovar um novo recorde histórico, as Mag Seven perderam juntas US$ 1,75 trilhão em valor de mercado. Os dados da Elos Ayta mostram que o montante é equivalente ao valor total de duas B3, dado que todas as empresas listadas na Bolsa brasileira somam, juntas, US$ 866 bilhões.

Por isso o receio de que, se realmente houver uma bolha e ela estourar, o prejuízo pode ser global.

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Mas as maiores gestores de investimento do mundo ainda descartam a tese. Na realidade, o mercado parece bastante dividido. Na Global Fund Manager Survey (FMS, na sigla em inglês), pesquisa realizada mensalmente pelo Bank of America (BofA), 45% dos gestores disseram que a bolha de IA é o maior risco do mercado atualmente. Em outubro, a parcela era de 33% dos entrevistados.

Outros 53% afirmaram que ações ligadas a IA “já estão em uma bolha”; mantendo o indicador acima de 50% pelo segundo mês seguido. É a primeira vez em 20 anos que uma maioria líquida de gestores ouvidos pela FMS acredita que as empresas estão fazendo “investimentos em excesso”.

Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV EAESP, explica que, do ponto de vista comportamental, é muito mais fácil apontar a existência de uma bolha depois que ela se concretiza. Por isso investidores vem se dividindo em relação ao tema à medida que surgem novas notícias sobre os avanços da IA. “É muito difícil de dizer. A grande questão é se há fundamento por trás da expectativa ou se ela é irreal”, destaca.

Os argumentos da bolha (e contra ela)

O conceito de bolha no mercado de investimentos é utilizado para descrever movimentos de alta muito expressiva de um ativo, que façam o preço ultrapassar seu valor real. O mercado precifica a tese de forma errada e, quando os resultados não sustentam aquele nível de valuation, a bolha “estoura”. <<< Relembre os casos mais emblemáticos aqui. (LINK DA CORRELATA) >>>

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Os receios que rondam as empresas de tecnologia vão nesse sentido. Algumas das Magnificent Seven estão investindo bilhões de dólares em centros de dados, chips e infraestrutura para executar os softwares. A dúvida de parte do mercado é se esses investimentos trarão o retorno financeiro necessário para se mostrar rentáveis e, assim, justificar o preço das ações hoje.

  • A bolha da IA é real? Sete gráficos vão te ajudar a decidir

O J.P. Morgan Private Bank, que supervisiona mais de US$ 3,4 trilhões em ativos globalmente, calcula que as grandes empresas de tecnologia dos EUA triplicaram seus investimentos anuais de capital, de US$ 150 bilhões em 2023 para uma projeção de US$ 500 bilhões ou mais em 2026. Essa aposta em IA já contribui mais para o crescimento do PIB americano do que o consumo – o que seria um risco adicional já que, sem retornos expressivos, corte nesses investimentos impactaria não só as empresas, mas a economia dos EUA em si.

Mas esse não é o cenário base do banco. “Apesar desse crescimento, o investimento em IA ainda representa menos de 1% do PIB, e apenas uma empresa planeja construir data centers com mais de 25 gigawatts de capacidade, o que representa mais de US$ 1 trilhão em despesas de capital nos próximos anos”, diz Jacob Manoukian, diretor de estratégia de investimentos dos EUA do J.P. Morgan Private Bank.

Por ora, o argumento mais forte para refutar a tese da bolha, e que vem sendo repetido por grandes nomes do mercado global, é a lucratividade das empresas. Os investimentos em IA estão em seus primeiros estágios, mas os resultados das companhias também estão a pleno vapor.

Não dá para criar uma bolha se os lucros estão na casa dos bilhões. Essa é a opinião da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, com US$ 13 trilhões sob gestão.

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A Nvidia, que surfou o hype da IA para se tornar a companhia mais valiosa do mundo e a primeira a superar US$ 5 trilhões em valor de mercado, é um exemplo disso. Em 19 de novembro, a empresa divulgou números trimestrais muito acima das expectativas. O lucro líquido foi de US$ 31,9 bilhões, enquanto o consenso apontava para algo entorno de US$ 29,5 bi.

Para Richard Clode, gerente de portfólio no Global Technology Leaders Team da Janus Henderson, gestora com US$ 483,8 bilhões em ativos sob gestão, com esses níveis de resultado, a valorização das ações da Nvidia está “longe de ser muito elevada”, mesmo que acumulem alta de quase 40% em 2025. Em 2024 e 2023, o papel já tinha subido 171% e 239%, respectivamente.

Na visão do executivo, as novas tecnologias são “revolucionárias” e estão criando mercados novos, grandes e diferentes de tudo que o mercado já viu até aqui. Por isso os resultados das empresas estão escalando rapidamente.

“As previsões do lado comprador continuam bem à frente do consenso formal do lado vendedor, mas as ações continuam sendo negociadas a uma valorização longe de ser exorbitante, o que continua sendo uma resposta importante às recentes preocupações com a bolha da IA e comparações com 2000”, diz Clode.

E se a bolha “estoura”?

Em relação às ações, a questão parece estar no valuation. Depois de anos de altas de até três dígitos, período em que as big techs carregaram os índices de ações americanos como o S&P 500 e a Nasdaq para máximas históricas, a dúvida é se o preço não subiu demais.

André Meirelles, diretor de alocação, distribuição e atendimento estratégico do InvestSmart XP, destaca que ha cada vez mais analistas apostando em uma correção forte e rápida no preço das ações de empresas de IA. Mas, justamente pela solidez dos balanços das empresas até aqui e pela disrupção das tecnologias, o especialistas não acredita nesse mesmo cenário. Ao menos, não na possibilidade de um prejuízo amplo e disseminado no mercado com o que seria o fim da bolha.

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Ele destaca que, graças aos investimentos em infraestrutura, parte dos modelos de negócios tem migrado do asset light para o heavy asset – deixaram de ser apenas empresas de software, tecnologia digital, para incluir agora investimentos imobilizados, semelhantes ao setor industrial por exemplo. E essa transição de modelo poderia levar a uma correção nos preços.

“A conclusão natural é de que os múltiplos dessas empresas podem estar inflados. Pode ser que ocorra uma correção de preço das ações, o que não necessariamente será rápido, como um estouro de bolha”, destaca. “Várias empresas de tecnologia já existiam no crash da bolsa da crise do subprime em 2007 e 2008, tiveram drawdowns relevantes e mesmo assim sobreviveram e conseguiram crescer e prosperar.”

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