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- Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou com queda de 0,42%, a US$ 4,5065 a libra-peso
(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em sessão marcada por movimentações da China para intervir no mercado. O principal órgão de planejamento econômico chinês pretende aprofundar mudanças no mecanismo de precificação de commodities nos próximos cinco anos, envolvendo um alerta sobre preços.
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A avaliação é de que o rali recente nos valores pode ser afetado pelas medidas do maior consumidor global de cobre. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou com queda de 0,42%, a US$ 4,5065 a libra-peso. Já no pregão eletrônico da London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 0,07%, a US$ 9.940,00, às 14h44 (horário de Brasília).
A Comissão de Reforma e Desenvolvimento (NDRC, pela sigla em inglês) da China divulgou um plano de ação hoje para aperfeiçoar os instrumentos de regulação de preços e governança entre 2021 e 2025. Em particular, a agência estatal pretende preparar respostas a movimentos de volatilidade nas cotações das principais commodities.
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A iniciativa veio após crescentes expectativas entre operadores e analistas de que Pequim adotaria medidas para conter um recente salto nos preços. No fim de semana, o governo chinês convocou grandes produtores de commodities e os ameaçou com severas punições, por práticas como especulação maliciosa e manipulação de preços.
“Em nossa opinião, as autoridades na China não assistirão ao que está acontecendo nas bolsas de commodities do país por muito mais tempo sem agir”, avaliou o Commerzbank antes do anúncio. “Dependendo de quais medidas serão implementadas, a alta dos preços de várias commodities pode ser interrompida”, projeta o banco alemão.
Entre outros metais negociados na LME no mesmo horário, a tonelada do zinco subia 1,27%, a US$ 2.986,00, a do estanho avançava 0,22%, a US$ 29.530,00, a do níquel perdia 0,08%, a US$ 17.105,00, a do chumbo se valorizava 1,05%, a US$ 2.164,00, e o alumínio tinha queda de 0,17%, a US$ 2.383,00.