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- O clima continua morno nos mercados internacionais, com futuros de Nova York e Bolsas de Nova York sem direção única
(Estadão Conteúdo) – A publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em maio e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), com entrevista de Christine Largarde, são os drivers dos mercados globais nesta quinta-feira. O presidente dos EUA, Joe Biden, encontra-se com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, antes da reunião do G7 nesta sexta e sábado na Inglaterra.
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Com poucos indicadores locais, o leilão de títulos públicos do Tesouro fica no radar. O clima continua morno nos mercados internacionais, com futuros de Nova York e Bolsas de Nova York sem direção única, enquanto os juro de Treasuries e dólar ante pares principais sobem diante da espera pelo resultado da inflação ao consumidor nos Estados Unidos.
As medianas estimadas por analistas para o CPI são de alta de 0,4% em maio ante abril e 4,8% na comparação anual, de acordo com pesquisa Projeções Broadcast. Muitos economistas já consideram o risco de que o avanço da inflação pode perdurar, levando o Fed a ter de mudar a sua comunicação e vir a apertar a política monetária mais rápido que o desejado pelos seus dirigentes.
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Na Europa, a expectativa é de que o BCE deve manter inalterada a política monetária, mas pode melhorar as suas projeções econômicas para a região. Na China, o PBoC (Banco Central do país)) anunciou hoje que manterá sua política monetária inalterada, já que o governo acredita que a inflação está sob controle e o desempenho da economia é razoável.
O resultado da inflação americana deve ditar o tom dos ativos financeiros locais, a uma semana da super quarta que terá decisões de política monetária nos EUA e Brasil. Se houver nova surpresa com um CPI robusto, como ocorreu em abril, o dólar poderá se fortalecer na esteira dos rendimentos dos Treasuries, penalizando moedas emergentes e impactando ainda juros futuros e a bolsa. O senador Marcos Rogério (DEM-RO), relator da medida provisória que trata da privatização da Eletrobras, afirmou que deve finalizar seu relatório, no máximo, até a próxima terça-feira e pretende levar o texto para discussão no plenário no mesmo dia.
Na Câmara, o relator da reforma administrativa, Arthur Maia (DEM-BA), disse ter assinado emenda para incluir magistrados na PEC. A biofarmacêutica chinesa Sinovac, desenvolvedora da vacina Coronavac, cobrou diplomatas brasileiros sobre uma mudança de posicionamento do governo do presidente Jair Bolsonaro em relação ao país, para enviar insumos ao Instituto Butantan, com o objetivo de produzir a vacina. Centrais sindicais convocaram manifestações para o dia 18 de junho, entre outras bandeiras, contra o que classificaram de “política da morte” do presidente Jair Bolsonaro.
AGENDA CPI DOS EUA E DECISÃO DE JUROS DO BCE SÃO DESTAQUES – O Banco Central Europeu divulga decisão de política monetária, às 8h45, e a presidente da instituição, Christine Lagarde, concede entrevista às 9h30. No mesmo horário, estão programados o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em maio e o anúncio dos pedidos semanais de auxílio-desemprego no país. As medianas estimadas por analistas para o CPI são de alta de 0,4% em maio ante abril e de 4,8% na comparação anual, de acordo com pesquisa do Projeções Broadcast.
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A secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, testemunha no subcomitê de orçamento a programas internacionais da Câmara dos Representantes, às 15 horas. No Brasil, o Tesouro realiza leilão de LTN, NTN-F e LFT às 11 horas. Também nesse horário, o ex-ministro da Fazenda e atual secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, fala em evento do Bradesco BBI.
Perto das 7h15:
Dow Jones futuro subia 0,24%.
S&P 500 futuro ganhava 0,09%.
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Nasdaq futuro caía 0,21%.
O rendimento da T-note de 2 anos avançava a 0,1568%, ante 0,148% no fim da tarde anterior; o da T-note de 10 anos subia a 1,498%, de 1,488%; e o do T-bond de 30 anos estava a 2,1784%, ante 2,169% no fim da tarde de ontem.
Índice DXY, que compara o dólar ante seis moedas fortes, subia 0,11%, a 90,223 pontos.
Londres subia 0,40%.
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Frankfurt ganhava 0,21%.
Paris caía 0,03%.
Euro caía a US$ 1,2162 , ante US$ 1,2177 no fim da tarde de ontem.
Libra cedia a US$ 1,4093, ante US$ 1,4111 no fim da tarde de ontem.
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Dólar recuava a 109,51 ienes, ante 109,64 ienes no fim da tarde de ontem.
O barril do petróleo WTI para julho subia 0,14% na Nymex, a US$ 70,06, enquanto o do Brent para agosto ganhava 0,21% na ICE, a US$ 72,37.