Tanto os acionistas como todos os brasileiros estão atentos à aprovação da medida provisória que permite a privatização da Eletrobras.
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Como o Senado colocou inúmeras emendas ao texto original, a MP teve de voltar para a Câmara para ser revista.
Para não perder validade, é preciso que a votação aconteça até dia 22.
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Mas o caminho não deve ser tão simples.
Entre as alterações está a ampliação do uso de energia à base de carvão, o que se choca com a tentativa de crescimento das energias renováveis.
Há a proposta de criação de novas infraestruturas, que devem acrescentar ônus adicional à companhia e aos consumidores.
Esse ponto é bastante determinante, pois a gestão de Wilson Ferreira Junior conseguiu estancar importantes sangrias nas contas da Eletrobras.
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A venda de parte das ações no mercado, que reduzirá de 65% para 45% a participação da União na companhia, não pode vir com uma conta pesada para o consumidor.
O que no início parecia ser benéfico tanto para investidores como para consumidores parece ter encontrado, agora, quem serão os perdedores.
Eu sou o Márcio Kroehn, editor-chefe do portal E-Investidor, e esse foi o Minuto E-Investidor de hoje.
Até o próximo.
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