Na Europa, as bolsas recuaram após o índice de preços ao consumidor do Reino Unido vir acima do esperado.
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O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no depoimento na Câmara dos Representantes, afirma que a economia dos Estados Unidos segue distante dos progressos para a retirada de estímulos monetários, o que trouxe alívio aos ativos, em que pese a inflação ao produtor nos EUA em junho, que, na mesma linha do índice de preços ao consumidor ontem, veio acima das estimativas.
Com isso, o dólar enfraqueceu, e houve maior demanda pelas ações em Nova York, o que levou o índice S&P 500 à máxima histórica intraday, ainda que os principais índices registrem alguma desaceleração neste começo de tarde.
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No Brasil, o câmbio tem o melhor desempenho no mercado de divisas, acompanhando o enfraquecimento generalizado da divisa americana no exterior e tem suporte ainda da entrada de fluxo financeiro para as ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações na B3.
A fraqueza do dólar ante o real, que no início da tarde negociava ao redor de R$ 5,08/US$, o ambiente internacional positivo e o IBC-Br inferior as expectativas de consenso acabaram por determinar a queda aos juros futuros.
O dado não chegou a fazer preço na Bovespa, dada a visão otimista com a atividade, tendo a leitura dos economistas sido de que o dado repercutiu questões técnicas de ajuste, devido à pandemia.
Também seguindo a tendência externa, o Ibovespa, que inicia a tarde com alta de 0,3%, próximo aos 128.600 pontos, refletindo ainda as mudanças na proposta de reforma do Imposto de Renda. CSN, Embraer e B2W eram os destaques de queda e, no contraponto, Banco Inter, Rumo e as empresas de Aluguel de Carros eram os destaques positivos entre as ações.
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