No exterior, os mercados acionários na Ásia encerraram sem sinal único nesta madrugada de quarta-feira (11). As bolsas europeias operaram em alta, reagindo à aprovação no senado americano do pacote de infraestrutura. A alta do índice de preços ao consumidor (CPI) na Alemanha de 0,9% em julho na variação mensal como previsto também impulsionou os mercados por lá. Nos EUA, o CPI desacelerou, como esperado, trazendo algum alívio em relação à pressão inflacionária e pela retirada de estímulos. Os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram recordes históricos, mas o Nasdaq voltou a operar no negativo.
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A piora de percepção do cenário fiscal do País pesa no sentimento dos investidores estrangeiros na bolsa e no câmbio, embora dentro da regularidade. Próximo das 14 horas, todavia, o Ibovespa que chegou a perder o suporte dos 121 mil pontos, enquanto o dólar bateu R$ 5,23, volta aos 112,5 mil pontos com +0,3% de variação. Os preços refletem as expectativas pela votação, nesta tarde, da reforma do Imposto de Renda, entre outros aspectos.
Além disso, continuam os ruídos na política. Entre os indicadores econômicos, a queda do dado de vendas no varejo maior que o esperado pesou em algumas ações na bolsa. A desaceleração das perdas, no entanto, foi patrocinada principalmente por ações do setor de commodities, que operavam mais alinhadas aos preços das matérias-primas no exterior e bancos. Destaque entre as ações em queda para Qualicorp, Raia Drogasil e Yduqs.
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Nos juros futuros, o efeito do indicador foi de baixa nos negócios, no início da sessão.