(Reuters) Os contratos futuros do coque e do carvão metalúrgico negociados na China atingiram nesta segunda-feira, 23, seus limites diários de alta de 8% e renovaram máximas recordes, à medida que rumores de mercado sobre uma suspensão das importações de carvão da Mongólia em função da pandemia de covid-19 alimentaram temores de uma oferta mais restrita das matérias-primas siderúrgicas.
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Os contratos mais negociados do carvão coque e do coque na bolsa de commodities de Dalian, para janeiro de 2022, escalaram máximas de 2.421 iuanes (373,01 dólares) por tonelada e 3.053,50 iuanes por tonelada, respectivamente.
À medida que o mercado se agitava com a suposta suspensão por duas semanas das importações de carvão provenientes da Mongólia, uma autoridade alfandegária da região autônoma da Mongólia Interior afirmou à Reuters que todas as atividades seguiam normais e que não haviam recebido qualquer aviso oficial para interromper as importações da commodity.
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“A tendência atual de oferta apertada de carvão coque segue dando firme suporte ao coque”, disseram analistas da Sinosteel em nota.
O contrato mais negociado do minério de ferro em Dalian, para janeiro de 2022, fechou em queda de 1,1%, a 757 iuanes/tonelada, girando em torno de uma mínima de sete meses e meio, à medida que os controles de produção de aço e as restrições causadas pela Covid-19 na China pesam sobre o entusiasmo do mercado.
Na bolsa de Cingapura, o contrato mais ativo do minério de ferro, para setembro, recuava 1,5%, a 136,60 dólares a tonelada.
“A perspectiva de menor produção dos altos-fornos no segundo semestre de 2021 frente ao primeiro agora é uma realidade, embora os embarques de minério de ferro da Austrália continuem decepcionando”, disse Atilla Widnell, diretor-gerente da Navigate Commodities, que mantém um alvo de médio prazo de 140 dólares a 170 dólares/tonelada (CFR) para entrega à China.
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